O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) (Praça da Liberdade, 450 - Funcionários) expõe até o dia 22 de junho as obras de "Kandinsky: Tudo Começa Num Ponto", exposição já visitada por cerca de 600 mil pessoas em Brasília e no Rio de Janeiro. Na mostra, a trajetória do precursor do abstracionismo, Wassily Kandinsky em 153 obras e objetos de Kandinsky, seus contemporâneos e suas influências.
Esse acervo diverso tem como base a coleção do Museu Estatal Russo de São Petersburgo, enriquecido com obras de mais sete museus da Rússia e coleções procedentes da Alemanha, Áustria, Inglaterra e França.
"Kandinsky: Tudo Começa Num Ponto"
A proposta curatorial, de Evgenia Petrova e Joseph Kiblitsky, organiza a exposição em cinco blocos, que vão ajudar os visitantes a conhecer não só as principais obras de Kandinsky, mas também suas influências e o relacionamento com outros artistas. Trata-se de um mergulho no mundo que cercou e influenciou o artista.
Os blocos são: Kandinsky e as raízes de sua obra em relação à cultura popular e o folclore russo; Kandinsky e o universo espiritual do xamanismo no Norte da Rússia; Kandinsky na Alemanha e as experiências no grupo Der Blaue Reiter, vida em Murnau; Diálogo entre música e pintura: a amizade entre Kandinsky e Schonberg; Caminhos abertos pela abstração: Kandinsky e seus contemporâneos.
Kandinsky nasceu em Moscou, em 1866. Aos 20 anos entrou na universidade, para estudar Direito. Casou, formou-se e começou a lecionar, mas a experiência que teve, em 1895, ao visitar a exposição dos impressionistas franceses e assistir à ópera Lohengrin, de Richard Wagner, no Teatro Bolshoi, provocaria uma mudança radical na sua vida.
A maioria dos 159 óleos e 300 aquarelas pintadas entre 1926 e 1933 se perdeu depois dos nazistas terem declarado Kandinsky e outros artistas (como Marc Chagall), “degenerados”.
Kandinsky mudou-se para a França, em Neuilly-sur-Seine, próximo a Paris, aos 67 anos com a esposa e viveu ali até sua morte, em 1944.
Visitação de quarta-feira a segunda, das 9h às 21h.