Panorama que apresenta pinturas, desenhos de arquitetura, maquetes, mobiliário, documentários, publicações de época e fotografias de artistas do movimento da vanguarda moderna holandesa, conhecido como De Stijl (O Estilo), iniciado como revista em 1917 e que teve como ícone o pintor Piet Mondrian. Esses artistas elaboravam um tipo de “arte total”, usando cores primárias para criar obras sem restrições, claras e limpas, como eles imaginavam o futuro.A exposição mostra o percurso de Mondrian da figuração à abstração..
A exposição, contudo, não se esgota com a história artística de Mondrian. Há uma segunda etapa, igualmente relevante para compreender o que aconteceu naquele período (1917-1928), que mostra a agitação provocada pela revista De Stijl (O Estilo), o meio escolhido para que um grupo de artistas, designers e arquitetos, incluindo Mondrian, defendesse o neoplasticismo e a utopia da harmonia universal de todas as artes.
Em Mondrian e o movimento De Stijl será possível acompanhar essa forma de ver o mundo e as artes que era revolucionária em 1917 e continua moderna até hoje. Mondrian continuou experimentando até Victory Boogie Woogie, sua última obra, de 1944, pintada quando já morava nos Estados Unidos. Ele morreu de pneumonia, em 1944, aos 71 anos.
A mostra Mondrian e o movimento De Stijl é organizada pela Art Unlimited e traz cerca de 100 obras — 30 das quais de Mondrian — e uma seleção de múltiplas manifestações do movimento De Stijl compondo o mais completo conjunto desse período já exibido no Brasil.
A maior parte do acervo é procedente do Museu Municipal de Haia (Gemeentemuseum, Den Haag), da Holanda, que reúne a maior coleção do mundo de obras de Mondrian. A exposição, que é gratuita, acontece no CCBB de Belo Horizonte e segue para o Rio de Janeiro.
Curadoria: Pieter Tjabbes, Benno Tempel e Hans Janssen.
Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte
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