Sete expositores apresentam seus trabalhos de cerâmica, técnica milenar que se renova na expressão de cada artista. Pratos, oratórios, placas, mandalas, bijuterias, móbiles trabalhados em cores, impressões rendadas, poemas e desenhos.

 

Terra Viva Cerâmica é o grupo de ceramistas que se reúne há 25 anos para criar, produzir peças e trocar experiências. O grupo apresenta seus trabalhos em exposições, mostras, feiras e encontros.

 

A exposição está no Passo das Artes do Colégio Loyola (Av. do Contorno 7919) até o dia 17 de junho, às 18h.

 

Os horários para visitação são de segunda a sexta-feira, das 8h às 09h30min, das 10h30min às 12h, das 14h às 15h30min e das 16h30min às 18h.

 

MOSTRA DO GRUPO TERRA VIVA CERÂMICA

 

 

O grupo “Terra Viva Cerâmica” foi criado a partir do encontro de ceramistas que elegeram essa técnica milenar como meio de expressão. Atuando na área há aproximadamente 25 anos, as organizadoras do grupo, Cristina Paiva, Ione Laurentys, Nancy Continentino e Cornélia Gunther, participam de mostras, encontros e feiras em Belo Horizonte e em cidades próximas, como Ouro Preto, Nova Lima e Tiradentes. Com o passar do tempo, outros ceramistas se integraram ao grupo. Atualmente, o “Terra Viva Cerâmica” possui 20 participantes que se alternam em eventos periódicos para divulgar seu trabalho. O Mercado Distrital do Cruzeiro é o principal espaço de atuação do grupo. Cada ceramista trabalha em ateliê próprio e possui uma linha de pesquisa específica. Bell Resende desenvolve peças decorativas em queima de Raku e alta temperatura. Sua produção se destaca pelos originais móbiles, pratos de parede e por uma linha de bijuterias em cerâmica e prata. Cristina Froes elabora um trabalho com peças utilitárias e escultóricas.

 

O tema principal de sua pesquisa é “O prato nosso de cada dia”, que coloca em discussão um dos objetos mais comuns na linguagem da cerâmica. Cristina Paiva se inspira na religiosidade e no Barroco mineiro, criando oratórios, placas, retábulos, estandartes e mandalas que expressam a força da cultura de Minas Gerais. Cornélia Gunther faz peças coloridas com temáticas da natureza, como animais, frutas e legumes, além de trabalhar com placas decorativas com desenhos e poemas do cancioneiro popular mineiro. Marcílio Figueiredo representa figuras poéticas imaginárias e estilizadas da fauna e flora brasileiras. Suas peças chamam a atenção pela originalidade das formas e cores, queimadas na técnica de Raku. Paula Souza Dias caracteriza-se por desenvolver um trabalho escultórico, criando peças isoladas ou um conjunto de figuras expressivas, bastante realistas, porém com temas essencialmente poéticos. O atelier Tauariê Objetário apresenta peças utilitárias que se destacam pelas belas impressões rendadas, de cores fortes, que decoram tigelas, xícaras, pratos e bandejas originais.

 

Essa diversidade de propostas de criação é visível no Passo das Artes (do Colégio Loyola). Ao observar cada vitrine, o visitante se depara com o toque pessoal de cada um dos sete expositores, suas ideias e estilos. A “Mostra do Grupo Terra Viva Cerâmica” apresenta a identidade de artistas que transformam o barro em artesanato e Arte.

 

Cristina Paiva

Amanda Lopes

Mai / 2015