Pela primeira vez, esculturas, pinturas, desenhos e gravuras dos séculos XX e XXI, saem do Centro de Memória Usiminas para circulação, com a exposição “Visível Sensível: do colecionismo ao museu na Casa Fiat de Cultura”.
A mostra, que reúne 50 obras do acervo, está em cartaz, em Belo Horizonte, até o dia 30 de junho, com visitação gratuita. A mostra é realizada pela Casa Fiat de Cultura, em parceria com o Instituto Usiminas e curadoria de Rodrigo Vivas, doutor em História da Arte.
A abertura da exposição foi realizada na segunda-feira (22/4) e contou com as presenças do presidente da Usiminas, Marcelo Chara; presidente da Stellantis para América do Sul, Emanuele Cappellano; Secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira; gestora cultural da Casa Fiat de Cultura, Ana Vilela, membros das diretorias Usiminas e Stellantis, classe artística e imprensa.
A exposição se destaca pela diversidade do acervo, que apresenta obras de diferentes épocas, bem como pela origem dos artistas: além dos mineiros, o público poderá conferir nomes de todo o Brasil. Amilcar de Castro, Lorenzato, Yara Tupynambá, Amélia Toledo, Bruno Giorgi, Jorge dos Anjos, Franz Weissmann, Manfredo Souzanetto, Marcos Coelho Benjamim, Tomie Ohtake, Nello Nuno, Chanina e Siron Franco, entre outros, ilustram um percurso que leva o público a referências relevantes da arte produzida no país.
Entre os temas propostos pela mostra, estão o conceito de colecionismo, os diálogos que as obras criam com o espectador, as narrativas simbólicas dos trabalhos apresentados, os caminhos da representação e a tradução dos interesses individuais para conexões coletivas.
O percurso narrativo contempla várias linguagens e abrange os caminhos seguidos pela arte brasileira, bem como os diálogos que podem ser desenvolvidos entre essas obras e a cena contemporânea.
O curador Rodrigo Vivas destaca que “Visível Sensível: do colecionismo ao museu” desperta a pesquisa sobre o colecionismo. “Essa iniciativa revê a trajetória da arte em Minas Gerais e no Brasil, ao mesmo tempo em que discute a formação de coleções e a difusão dessas obras de forma ampla.”
Segundo o presidente da Casa Fiat de Cultura, Massimo Cavallo, a exposição desvela um acervo de extrema importância, construído minuciosamente há seis décadas, e é capaz de preencher lacunas do conhecimento público da arte brasileira.
“A iniciativa promove a ampliação do acesso a uma produção artística que demonstra a contribuição do colecionismo na construção da memória e da identidade de Minas e do Brasil.”
Para o presidente da Usiminas, Marcelo Chara, circular pela primeira vez com o acervo do Centro de Memória Usiminas, levando-o de Ipatinga para Belo Horizonte em um espaço expressivo culturalmente tem um significado importante.
“A Usiminas e a Stellantis, que sempre estiveram unidas pelo desenvolvimento industrial do país, fortalecem ainda mais essa ligação levando arte para a comunidade, de forma gratuita, por meio da exposição. É uma grande honra estrear na Casa Fiat de Cultura, um espaço de grande relevância para os mineiros.”
A exposição “Visível Sensível: do colecionismo ao museu” é uma realização da Casa Fiat de Cultura e do Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, em parceria com o Instituto Usiminas. Conta com o patrocínio da Fiat, copatrocínio da Stellantis Financiamento, do Banco Stellantis, do Banco Safra, da Usiminas e da Sada.
O evento tem apoio institucional do Circuito Liberdade, além do apoio do Governo de Minas e do Programa Amigos da Casa.
Novidades no acervo
Com a saídas de parte do acervo para a exposição, o Centro de Memória Usiminas exibe na Sala Acervo Artístico sete obras inéditas, tapeçarias e pinturas que estavam na Reserva Técnica do espaço: Tapeçaria Lã (Genaro de Carvalho); Tapeçaria Lã (Maria Helena Andrés); O Pianista e os Sentidos Humanos (Fernando Pacheco); Ouro Preto Visto do Porão da Casa dos Contos (Edésio Esteves); Alegoria Floral e Ouro Preto (Nelly Frade); Ouro Preto - Igreja de santa Efigênia (Petrônio Bax).
SERVIÇO
Exposição Visível Sensível: do colecionismo ao museu na Casa Fiat de Cultura
Período expositivo: 23 de abril a 30 de junho de 2024
Visitação presencial: terça-feira a sexta-feira das 10h às 21h; sábados, domingos e
feriados, das 10h às 18h (exceto segundas-feiras)
Tour virtual no site: www.casafiatdecultura.com.br
Casa Fiat de Cultura
Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG
Circuito Liberdade
Horário de Funcionamento:
Terça-feira a sexta-feira, das 10h às 21h
Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h
Informações: www.casafiatdecultura.com.br