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Há inevitalmente, em qualquer período

entre catástrofes, uma noite de chuva boa.

O trabalho termina mais cedo e pensamos

ainda ontem tudo era cálculo, sordidez

e sangue, mas agora a paz respira amplamente.

Ainda há, inevitavelmente, o amor

que ainda se ergue, que ainda caminha

como um animal sem medo dos relâmpagos.

Daniel Francoy