Nem todo ser humano tem facilidade de transparecer seus sentimentos. Ao ver um homem com semblante sério passeando pela rua, é possível imaginar que ele esteja em um dia feliz, simplesmente admirando a paisagem?!
 
É essa a temática apresentada no “Appearance and Reality” (Aparência e Realidade), uma animação húngara de cerca de 4 minutos que mostra que aquilo que sentimos pode ser muito diferente do que demonstramos.
 
Dirigido pela dupla Elena Rogova e Zhenia Pavlenko, o curta-metragem já participou de importantes festivais pelo mundo, como o Brooklyn Film Festival, nos Estados Unidos."
 
É significativo a dinâmica da "aparência e realidade". As aparências enganam e é preciso muita sensibilidade para sentir e ver o outro na sua essência... perceber!
 
A vida é assim mesmo, repleta de olhares apressados. Muitas vezes o jeito de ser do outro é confundido com insensibilidade, arrogância ou até mesmo prepotência. É fácil equivocar-se, cometer erros com julgamentos apressados. 
 
O simples fato de não falar, não significa o não sentir. E isso gera falhas na comunicação. É preciso olhar atento! 
 
O inverso também é verdadeiro, sorriso sempre aberto nem sempre é sinal de aceitação e amor.
 
Marcelle Durães
Equipe do Site