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A fábula mostra a realidade da vida curta das moscas de fruta e revela a essência de nossa existência.

 

Não temos um período curto de vida como o das moscas, mas estamos submetidos à busca de sentido, à angústia de descobrir quem somos e como superar a solidão.

 

O vídeo parece frustrar qualquer perspectiva de sucesso em tais buscas, uma vez que a pressão do tempo curto impõem certa rapidez nas ações e atitudes. Vislumbramos, porém, um Jaime alheio ao tempo, que se permite buscar aquilo em que acredita, o sentido de sua vida: a lua, sob a perspectiva de que alguém o espera lá.

 

Desta forma, a luz que alumiou seu casulo, iluminou também seu caminho durante a noite e a sua derradeira partida, na esperança de um reencontro.

 

Jaime nunca esteve só, pois, apesar de ter eclodido com atraso do casulo, contou com a presença de Igor e Mabel, personificada na lua. "Ela" disse: “Eu vou te esperar lá em cima”. 

Vivemos um tempo de buscas, recheados de anseios e receios. Nós podemos alcançar os nossos sonhos se tivermos a coragem de "eclodir de nossos casulos". 

 

Hélia Carla de Paula Santos

Equipe do Centro Loyola