Dona da Minha Cabeça
Geraldo Azevedo
"Dona da minha cabeça ela vem como um carnaval
E toda paixão recomeça ela é bonita, é demais
Não há um porto seguro futuro também não há
Mas faz tanta diferença quando ela dança, dança
Eu digo e ela não acredita ela é bonita demais
Eu digo e ela não acredita ela é bonita, é bonita
Dona da minha cabeça quero tanto lhe ver chegar
Quero saciar minha sede milhões de vezes, milhões de vezes
Na força dessa beleza é que eu sinto firmeza e paz
Por isso nunca desapareça
Nunca me esqueça, que não te esqueço jamais
Eu digo e ela não acredita ela é bonita demais".
Música antiga que gruda na gente... refrão que persegue!
O que "gruda", além da melodia, do tom meio "sofrido" do cantor? A constatação "triste-bela" de que é um amor sem futuro?
Não tenho respostas, só uma sensação de ser um amor que o domina, inspira. O ser amado parece nem se dar conta, nem acreditar que é bela, que é amada. Beleza que vai além da aparência, por isso, a repetição de que ela nem acredita que é bonita demais.
Ah! A música mexe com o desejo de ser amado assim também, com o desejo de ser olhado com amor e ser reconhecido pela Beleza que se é.
Lucimara Trevizan
Equipe do Centro Loyola