ILUSION 

(Marisa Monte e Julieta Venegas)

 

Uma vez eu tive uma ilusão / E não soube o que fazer / Não soube o que fazer com ela

Não soube o que fazer / E ela se foi

Porque eu a deixei / Por que eu a deixei? / Não sei

Eu só sei que ela se foi

 

Mi corazón desde entonces / La llora diario / No portão

Por ella no supe que hacer / y se me fue

Porque la deje / ¿Por que la deje?

No sé / Solo sé que se me fue

 

Sei que tudo o que eu queria / Deixei tudo o que eu queria

Porque não me deixei tentar / Vivê-la feliz

 

É a ilusão de que volte / O que me faça feliz / Faça viver

 

Por ella no supe que hacer / Y se me fue

Porque la deje / ¿Por que la deje?

No sé / Solo sé que se me fue

 

Sei que tudo o que eu queria / Deixei tudo o que eu queria

Porque não me deixei tentar / Vivê-la feliz

 

Sei que tudo o que eu queria / Deixei tudo o que eu queria

Porque no me dejo / Tratar de ser la feliz

 

Porque la deje / ¿Por que la deje?

No sé / Solo sé que se me fue

 

 

Um amigo me apresentou a cantora mexicana Julieta Venegas e, depois, descobri que era a mesma que fez parceria com a Marisa Monte nesta música. Aliás, a letra é dela e foi Adaptada pela Marisa e pelo Arnaldo Antunes. 

 

Esta música é do tipo que gruda na gente. E durante dias me perseguiu. Também sua mensagem foi ecoando dentro de mim... O que nos faz feliz? O que é que ela, a personagem da música, já teve, já descobriu ou experimentou e perdeu?

 

Ao encontrar aquilo que o coração deseja o bom é tratar de experimentar, de realizar, pois isso é o que traz a verdadeira alegria. 

Na música a personagem já encontrou e perdeu, está em busca e espera sua volta para, aí sim, viver feliz.

O que precisa voltar para devolver a alegria, pode ser um certo jeito de ser ela mesma, pode ser alguém muito amado... 

 

Os eventos gratuitos que surgem sem a gente esperar, nos pegam de surpresa, nos desarmam, geralmente nos enchem de alegria.

Um viver atento às entrelinhas do cotidiano é um bom começo para não perder aquilo que nos inunda, de repente, de felicidade.

 

Lucimara Trevizan

Equipe do Centro Loyola

17.03.2014