Eu procuro um amor que ainda não encontrei
Diferente de todos que amei...
Nos seus olhos quero descobrir uma razão para viver
E as feridas dessa vida Eu quero esquecer...
Pode ser que eu a encontre numa fila de cinema
Numa esquina ou numa mesa de bar...
Procuro um amor que seja bom pra mim
Vou procurar eu vou até o fim...
E eu vou tratá-la bem pra que ela não tenha medo
Quando começar a conhecer os meus segredos...
Hum! Hum! Huuuum!...
Eu procuro um amor, uma razão para viver
E as feridas dessa vida, eu quero esquecer...
Pode ser que eu gagueje sem saber o que falar
Mas eu disfarço e não saio sem ela de lá...
Procuro um amor que seja bom pra mim
Vou procurar eu vou até o fim...
E eu vou tratá-la bem pra que ela não tenha medo
Quando começar a conhecer os meus segredos...
Hum! Hum! Huuuum!...
Hum! Hum! Huuuum!...
Procuro um amor que seja bom pra mim
Vou procurar eu vou até o fim...
Eu procuro um amor que seja bom pra mim
Vou procurar eu vou até o fim...
Esta música faz lembrar um verso de Guimarães Rosa:
“Só se pode viver perto de outro, e conhecer outra pessoa, sem perigo de ódio, se a gente tem amor. Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura.”
Longe de qualquer forma de amor vivemos na loucura, na solidão. Por isso, a busca em nossa existência é infinita. Buscamos pelos mais diversos amores e pessoas que possam despertar em nós a nossa completude.
Passamos a vida procurando alguém diante do qual podemos existir como somos, sem máscaras, inteiros. Nestas tentativas, muitas vezes os planos, os sonhos, não são correspondidos. Mas a necessidade de estar com e ser para é visceral e só descansa na experiência do encontro: - com o outro!
A busca cessa na tranquilidade de saber que podemos ser quem somos, sem reservas, sem medos. Não há segredos, apenas a certeza de que seremos aceitos e amados! Diante disso o que fazer? Correr para o sossego deste abraço e viver os instantes de eternidade que só o amor pode realizar.
Carla Regina de Miranda
Curso de Especialização em Teologia do Centro Loyola