Sinopse do Filme:
Em um pequeno vilarejo, situado entre o Norte da África e o Oriente Médio, as tradições islâmicas são seguidas a risca. Entre elas, a existência da mulher como procriadora é regra básica, mas existe uma que faz com que elas sejam as responsáveis por buscar água em um local distante e de difícil acesso, restando para os homens a tarefa de matar o tempo bebendo e falando da vida. Certo dia, Leila (Leila Bekthi), uma das mais jovens e alfabetizadas do grupo, resolve que a melhor maneira de mudar esse cenário, fazendo com que os homens assumam esta tarefa, é cortar o que eles mais gostam: o sexo. A polêmica decisão do grupo acaba interferindo nas relações entre os habitantes e provocando uma verdadeira revolução cultural no povoado e mudando para sempre as suas vidas.
"Nunca devemos nos dar por vencidos.
O infinitamente pequeno pode se revelar, mais majestoso do que tudo que parece grande.
A água...
O frescor...
A vida...
E até o amor... podem brotar a qualquer momento."
A história tantas vezes marcadas pelo silêncio que oprime, a tradição que mata, submissão que cega. O que pode quebrar as estruturas caducas e arcaicas?
Eis que o amor, o infinitamente pequeno se faz grande, liberta, torna livre, vence todas as barreiras, constrói e une.
Amor que inspira, que é força, sensibilidade, suavidade, é leve... Amor que protege e instrui.
Amor que agrega, faz crescer e amadurecer...
Amor que é fonte...
Qual é a sua fonte?
O infinitamente pequeno pode se revelar infinitamente grande!
A menor de todas as gotas faz brotar no seio da terra a vida e ganha força, abre-se e torna-se fonte majestosa.
E se a terra não pode dar vida sem água... A fonte das mulheres é o amor. Fonte divina!
Amor!
Amor que brota e faz pulsar... revela-se!
É a fonte que faz florescer a vida, o infinitamente pequeno é grande!
O amor é a fonte, é a ponte!
A fonte das mulheres!
"A mulher é um pássaro que anuncia o dia.
Ela dá às árvores o seu verde.
A mulher é a raiz que mantém as raízes juntas.
É a energia que faz o tempo seguir.
Graças a ela, o tempo não caí.
Nem tropeça."
Marcelle Durães
Equipe do Catequese Hoje