Autor: André Comte-Sponville
Editora: Martins Fontes
No livro Pequeno Tratado das Grandes Virtudes, de André Comte-Sponville, o autor retoma um modo de pensar caro aos gregos e que nunca esteve inteiramente ausente da tradição filosófica. Vendo na Ética um campo que singulariza a experiência humana, Comte-Sponville procura aproximar a reflexão da vida, e o faz através do conceito de virtude. Com Aristóteles ou com Spinoza, o que está em jogo é a busca do que faz da existência humana, ou da vida de cada um de nós, um exercício permanente do desejo de humanidade. Virtudes, cito o livro, “...que fazem com que um homem parecer mais humano ou mais excelente ... do que outro, e sem as quais... seríamos a justo título qualificados de inumanos”.
O Pequeno Tratado das Grandes Virtudes, de André Comte-Sponville, é parte da safra de livros de filosofia voltados, senão para o grande público, para leitores que dificilmente se ocupariam de textos em torno dos quais gravita uma formação acadêmica em filosofia. Versando sobre as virtudes - fidelidade, prudência, gratidão, humildade, compaixão e humor, entre outras -, o autor retoma um modo de pensar caro aos gregos e que nunca esteve inteiramente ausente da tradição filosófica. Vendo na Ética um campo que singulariza a experiência humana, Comte-Sponville procura aproximar a reflexão da vida, e o faz através do conceito de virtude. Com Aristóteles, cm os estóicos ou com Spinoza, entre outros, o que está em jogo é a busca do que faz da existência humana, da vida de cada um de nós, um exercício permanente do desejo de humanidade. Virtudes, cito o livro, “...que fazem com que um homem parecer mais humano ou mais excelente ... do que outro, e sem as quais... seríamos a justo título qualificados de inumanos”.
Ricardo Fenati
Equipe do Centro Loyola
15.05.2013