Caminhos do Coração
Gonzaguinha

Há muito tempo que eu saí de casa
Há muito tempo que eu caí na estrada
Há muito tempo que eu estou na vida
Foi assim que eu quis, e assim eu sou feliz

Principalmente por poder voltar
A todos os lugares onde já cheguei
Pois lá deixei um prato de comida
Um abraço amigo, um canto prá dormir e sonhar

E aprendi que se depende sempre
De tanta, muita, diferente gente
Toda pessoa sempre é as marcas
Das lições diárias de outras tantas pessoas

E é tão bonito quando a gente entende
Que a gente é tanta gente onde quer que a gente vá
E é tão bonito quando a gente sente
Que nunca está sozinho por mais que pense estar

É tão bonito quando a gente pisa firme
Nessas linhas que estão nas palmas de nossas mãos
É tão bonito quando a gente vai à vida
Nos caminhos onde bate, bem mais forte o coração

E aprendi ...

Final:
O coração, o coração

 

Jerusalém – Caminhos do Coração (Gonzaguinha)

Após dezoito meses de peregrinação, Inácio alcançou seu grande sonho e chegou a Jerusalém. Mas em menos de três semanas viu seu projeto ruir e, por razões políticas, foi forçado à deixar a Terra Santa, onde estava decidido a viver. A experiência adquirida até ali, no entanto, foi suficiente para que Inácio não desanimasse de sua jornada. Consciente de que Cristo o acompanhava, Inácio volta à Europa para dar continuidade à sua missão de em tudo amar e servir. Em Jerusalém, definitivamente, Inácio entende que os caminhos que deve percorrer não são deste ou daquele lugar, mas os do próprio coração.“É tão bonito quando a gente entende, que a gente é tanta gente onde quer que a gente vá. E é tão bonito quando a gente sente que nunca está sozinho, por mais que pense estar”

05.08.23