Canção do Mar
Dulce Pontes
Fui bailar no meu batel / Além do mar cruel
E o mar bramindo / Diz que eu fui roubar
A luz sem par do teu olhar tão lindo
Vem saber se o mar terá razão / Vem cá ver bailar meu coração
Se eu bailar no meu batel / Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar / Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo
Vem saber se o mar terá razão / Vem cá ver bailar meu coração
Se eu bailar no meu batel / Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar / Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo
A vida é um oceano de possibilidades. Visto do seu cais o mar é um convite – seu horizonte é infinito!
Navegar o mar da vida requer ousadia, determinação, coragem e amor!
Barco sem mar não faz história. Atracado em seu cais espera...
Eis que a vida convida a bailar, aceitar o convite é embarcar nessa jornada chamada vida. Sujeita a todos os tipos de intempéries e ventos fortes que impulsionam a navegar.
Uma dança eterna...
"Ninguém compreende o outro. Somos, como disse o poeta, ilhas no mar da vida; corre entre nós o mar que nos define e separa.
Por mais que uma alma se esforce por saber o que é outra alma, não saberá senão o que lhe diga uma palavra – sombra disforme no chão do seu entendimento."
Fernando Pessoa
"Já sentei na margem do tempo.
Parei minha vida ali, deitado na berma.
Descobri que depois não há margem.
Tudo é correnteza..."
Mia Couto
Marcelle Durães
Equipe do site