O Café do Memorial Minas Gerais Vale recebe a exposição "De Pai Pra Filha", com imagens feitas pela fotógrafa Ilana Lansky. As obras ficam expostas até 2 de agosto, com entrada gratuita.
O nome da exposição remete à figura de Moyses Lansky, fotógrafo amador que despertou na filha o interesse pela profissão ainda na infância da menina, passada em Israel no final da década de 50. As imagens que compõem a mostra apresentam um recorte no universo de interesse retratado por Lansky, desde momentos familiares até a realização de reportagens jornalísticas, ensaios sociais e pesquisas autorais - como a fotografia pintada à mão, inspirada em técnica utilizada no início do século 20.
Formada em arquitetura pela UFMG, Ilana Lansky atua como fotógrafa em áreas diversas, como a moda, a fotografia industrial, o fotojornalismo e a publicidade.
Exposição "De pai pra filha - Fotografias de Ilana Lansky"
Quando: De 6 de maio a 2 de agosto
Visitação: terças, quartas, sextas e sábados, das 10h às 17h30, com permanência até as 18h. Quintas, das 10h às 21h30, com permanência até as 22h. Domingos, das 10h às 15h30, com permanência até as 16h.
Onde: Memorial Minas Gerais Vale (Praça da Liberdade, 640 - Funcionários, esquina com Rua Gonçalves Dias)
Quanto: entrada gratuita
Classificação: livre
Entre os dias 25 e 28 de junho, a Fundação Municipal de Cultura promove em Belo Horizonte a programação 1º Festival Literário Internacional de Belo Horizonte - FLI-BH. Neste período, o Parque Municipal (Av. Afonso Pena, 1377 - Centro) e o Teatro Francisco Nunes (Av. Afonso Pena - Parque Municipal, s/n - Centro), entre outros espaços espalhados pela capital vão receber uma série de atividades e nomes de peso da literatura internacional.
Compõem a programação, conferências, palestras, mesas de debate, sessões de autógrafos, exposições, teatro, música, cinema, performances, intervenções urbanas, oficinas, entrevistas, saraus, narrações de histórias e, principalmente, muitos encontros.
Programação de Exposições
"Cidades escritas"
Cidades escritas é o título da exposição do fotógrafo Daniel Mordzinski, conhecido como “o fotógrafo dos escritores", que o FLI-BH traz a Belo Horizonte. Nascido na Argentina e radicado em Paris, Mordzinski dedica-se há mais de trinta anos a retratar escritores e escritoras pelo mundo, em busca de compor um verdadeiro “atlas humano da literatura”. A exposição reúne fotos de escritores e suas cidades, tiradas por Mordzinski ao longo de sua trajetória profissional, e textos de Afonso Borges.
Local: Largo do Teatro Francisco Nunes (Av. Afonso Pena - Parque Municipal, s/n - Centro).
Durante o FLI-BH, de 9 às 22h
"O livro do acaso – Parceria com o projeto Encontro com o autor"
A exposição O livro do acaso apresenta o processo de criação do mais recente livro de Nelson Cruz, um encontro de textos e ilustrações do autor. O livro reúne frases recolhidas em obras de autores como Florbela Espanca, Coelho Neto, Lima Barreto e Alberto Caeiro, entre outros, organizadas em uma narrativa poética. A ideia do acaso é ampliada nesse encontro em que o autor/ilustrador organiza e harmoniza texto e ilustrações onde as irregularidades da madeira são adicionadas à narrativa visual. Vencedor do Prêmio Monteiro Lobato 2015, da Academia Brasileira de Letras.
Local: Foyer do Teatro Francisco Nunes (Av. Afonso Pena - Parque Municipal, s/n - Centro).
Durante o FLI-BH, de 9 às 22h
"Caleidoscópio: roupas para ler, palavras para tocar"
Exposição de estampas digitais realizada pelos estudantes dos cursos de bacharelado em Design e Tecnologia em Design de Moda – UNIBH. A mostra apresenta um universo imagético que salienta a força expressiva dos poemas de Carlos Drummond de Andrade.
Local: Centro de Referência da Moda (Rua Bahia, 1149 - Centro)
Rua da Bahia, 1149, Centro
De 10 a 28 de junho: Terça a sexta-feira, de 9h às 21h; sábado e domingo, de 10h às 14h
Festival Literário Internacional de Belo Horizonte
Com a curadoria de Afonso Borges, Beatriz Hernanz e Leida Reis e com o tema "Imagina o mundo, imagina a cidade", o FLI-BH trará à capital mineira escritores, ilustradores, críticos e especialistas de vários lugares do Brasil e do exterior, aproximando livros e leitores.
A primeira edição do FLI-BH faz homenagem ao escritor Carlos Drummond de Andrade, que levou Minas para além de suas montanhas.
Outras informações no site www.flibh.com.br.
Sete expositores apresentam seus trabalhos de cerâmica, técnica milenar que se renova na expressão de cada artista. Pratos, oratórios, placas, mandalas, bijuterias, móbiles trabalhados em cores, impressões rendadas, poemas e desenhos.
Terra Viva Cerâmica é o grupo de ceramistas que se reúne há 25 anos para criar, produzir peças e trocar experiências. O grupo apresenta seus trabalhos em exposições, mostras, feiras e encontros.
A exposição está no Passo das Artes do Colégio Loyola (Av. do Contorno 7919) até o dia 17 de junho, às 18h.
Os horários para visitação são de segunda a sexta-feira, das 8h às 09h30min, das 10h30min às 12h, das 14h às 15h30min e das 16h30min às 18h.
MOSTRA DO GRUPO TERRA VIVA CERÂMICA
O grupo “Terra Viva Cerâmica” foi criado a partir do encontro de ceramistas que elegeram essa técnica milenar como meio de expressão. Atuando na área há aproximadamente 25 anos, as organizadoras do grupo, Cristina Paiva, Ione Laurentys, Nancy Continentino e Cornélia Gunther, participam de mostras, encontros e feiras em Belo Horizonte e em cidades próximas, como Ouro Preto, Nova Lima e Tiradentes. Com o passar do tempo, outros ceramistas se integraram ao grupo. Atualmente, o “Terra Viva Cerâmica” possui 20 participantes que se alternam em eventos periódicos para divulgar seu trabalho. O Mercado Distrital do Cruzeiro é o principal espaço de atuação do grupo. Cada ceramista trabalha em ateliê próprio e possui uma linha de pesquisa específica. Bell Resende desenvolve peças decorativas em queima de Raku e alta temperatura. Sua produção se destaca pelos originais móbiles, pratos de parede e por uma linha de bijuterias em cerâmica e prata. Cristina Froes elabora um trabalho com peças utilitárias e escultóricas.
O tema principal de sua pesquisa é “O prato nosso de cada dia”, que coloca em discussão um dos objetos mais comuns na linguagem da cerâmica. Cristina Paiva se inspira na religiosidade e no Barroco mineiro, criando oratórios, placas, retábulos, estandartes e mandalas que expressam a força da cultura de Minas Gerais. Cornélia Gunther faz peças coloridas com temáticas da natureza, como animais, frutas e legumes, além de trabalhar com placas decorativas com desenhos e poemas do cancioneiro popular mineiro. Marcílio Figueiredo representa figuras poéticas imaginárias e estilizadas da fauna e flora brasileiras. Suas peças chamam a atenção pela originalidade das formas e cores, queimadas na técnica de Raku. Paula Souza Dias caracteriza-se por desenvolver um trabalho escultórico, criando peças isoladas ou um conjunto de figuras expressivas, bastante realistas, porém com temas essencialmente poéticos. O atelier Tauariê Objetário apresenta peças utilitárias que se destacam pelas belas impressões rendadas, de cores fortes, que decoram tigelas, xícaras, pratos e bandejas originais.
Essa diversidade de propostas de criação é visível no Passo das Artes (do Colégio Loyola). Ao observar cada vitrine, o visitante se depara com o toque pessoal de cada um dos sete expositores, suas ideias e estilos. A “Mostra do Grupo Terra Viva Cerâmica” apresenta a identidade de artistas que transformam o barro em artesanato e Arte.
Cristina Paiva
Amanda Lopes
Mai / 2015
A Capela do Colégio Loyola recebe de 30 de março a 30 de abril a exposição de BAX: “200 Faces de Jesus de Nazaré”.
BAX revela nessas obras, além de seus traços, um mergulho na fé representado por rostos de Jesus rodeados por peixes e algas, numa mistura com o universo marinho e os elementos do cosmo.
Vale a pena conferir! O visitante ainda pode contemplar a exposição de BAX que estará no Passo das Artes, “ICHTHYS”. São 16 pinturas, mostrando o nascimento de Jesus, as 14 estações da Via Sacra e a ressurreição.
Horários de visitação: de segunda a sábado, das 8h às 9h30min, das 10h30min às 12h, das 14h às 15h30min, das 16h30min às 18h.
Observação: o Colégio não estará aberto nos feriados de abril, de 2 a 5 e de 18 a 21.
“Cabeça” dará a oportunidade ao público de conhecer – pelos olhos do próprio artista, Milton Machado, que assina a curadoria e o projeto expográfico – uma seleção de obras pertencentes a diferentes coleções, agora reunidas.
A primeira sala receberá as esculturas “Hi-Fi” e “Pilha”. Na sala 2 serão exibidos vários vídeos, entre eles “Vermelho” – premiado no festival Video Brasil – “Pintura” e “Edifício Galaxie”, produzidos em diversas épocas.
A sala 3 será dedicada aos desenhos dos anos 1970 e 1980, desenhos da série “Conspiração Arquitetura” – tais como “Cidade Fictícia Invadida Por um Mar de Ignorância Real, Cidade Real em Chamas” e “Hotel Tropical na Baía de Guanabara”– além de desenhos recentes, produzidos nos últimos três anos. Na sala 4, o destaque são as fotografias, como “Michelangelo com Faróis” e “Two Weddings”, produzidas especialmente para a exposição no CCBB.
A Sala 01 reunirá esculturas, pinturas, objetos e desenhos de diferentes épocas. Dentre os destaques, a escultura “Semáforo”, exposta na 19ª Bienal de São Paulo, em 1987. A instalação “21 Formas de Amnésia”, de 1989, um dos trabalhos mais relevantes da produção do artista, ficará na sala 02.
A sala 03 receberá “História do Futuro”, trabalho-em-progresso iniciado em 1978, do qual faz parte a escultura “Módulo de Destruição atravessado por Nômade”, com desenhos, fotografias, estudos preliminares, o livro de mesmo título e o vídeo produzido para a 29ª Bienal de São Paulo. A sala 04 abrigará a instalação inédita “Paraíso”.
Milton Machado
Carioca, 68 anos, Milton Machado é arquiteto pela FAU / UFRJ (1970), mestre em Planejamento Urbano pelo IPPUR / UFRJ (1985) e doutor em Artes Visuais pelo Goldsmiths College University of London (2000). Realizou 26 exposições individuais, participou de coletivas relevantes, no Brasil e no exterior, tais como o Panorama, no MAM São Paulo (em que recebeu o prêmio de desenho em 1991); as 10ª, 19ª e 29ª edições da Bienal de São Paulo; a 7ª Bienal do Mercosul; Europalia, em Bruxelas; Imagine Brazil, em Oslo e Lyon, entre dezenas de outras. Tem trabalhos em coleções emblemáticas de arte brasileira e latino-americana, tais como Gilberto Chateaubriand/MAM-RJ, João Sattamini/MAC-Niterói, MALI/Lima-Peru, ESCALA/Colchester-UK e Daros Latinamerica/Zurique-Suíça. Tem textos publicados em livros, revistas, jornais e na internet. É professor associado do Departamento de História e Teoria da Arte e do PPGAV-Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais, Escola de Belas Artes EBA / UFRJ. Dedica-se ao estudo e à prática amadora da música, é escritor, poeta, palestrante e pesquisador. Milton Machado é representado pela Galeria Nara Roesler.
Local: Centro Cultural Banco do Brasil
Endereço: Praça da Liberdade, 450 – Funcionários
Observações: Informações: (31) 3431-9400
Valor: Gratuito
Horário: Quarta à segunda, de 9h às 21h
Site: http://www.ccbbbh.com.br
Data final: 30/03/2015
A mostra itinerante Do Objeto para o Mundo – Coleção Inhotim, marca a primeira vez que parte do acervo do instituto deixa sua sede, em Brumadinho. O período expositivo vai de 12 de dezembro de 2014 a 08 de março de 2015 nas galerias do Palácio das Artes e no Centro de Arte Contemporânea e Fotografia.
A proposta é um recorte do acervo, com mais de 50 obras, que examinam a formação do campo da arte contemporânea a partir da coleção e do programa da instituição, inaugurada ao público em 2006. Uma correalização da Fundação Clóvis Salgado, a exposição toma como ponto de partida um momento histórico em que a arte deixa de se resumir a objetos para existir de maneira mais aberta para o mundo.
Na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, o percurso é organizado em quatro núcleos, parte do neoconcretismo de Hélio Oiticica, Lygia Clark e Lygia Pape; passa pela geometria conceitual de Channa Horwitz, Cildo Meireles e David Lamelas e pelo vanguardismo do grupo Gutai, surgido no pós-guerra do Japão, chegando ao acionismo e à presença do corpo na arte, como no trabalho de Chris Burden. Essas obras são apresentadas em diálogo com artistas de outras gerações, como Gabriel Sierra, Jac Leirner, Cinthia Marcelle, entre outros.
Já as galerias Genesco Murta e Arlinda Corrêa Lima abrigam instalações de maior escala de Ernesto Neto, Jorge Macchi, Mauro Restiffe, Melanie Smith, Rivane Neuenschwander e Thomas Hirschhorn.
No Centro de Arte Contemporânea e Fotografia, a videoinstalação Homo sapiens sapiens (2005) de Pipilotti Rist, será exibida pela primeira vez no Brasil.
EVENTO: Do Objeto para o Mundo – Coleção Inhotim
DATA: De 12 de Dezembro, Sexta a 08 de Março, Domingo
HORÁRIO: Terça a sábado: 9h30 às 21h e Domingos: 16h às 21h |
LOCAL: Galerias do Palácio das Artes, Centro de Arte Contemporânea e Fotografia
INFORMAÇÕES PARA O PÚBLICO: (31) 3236-7400
QUASEPOEMA – CARTAS E OUTRAS ESCRITURAS DRUMMONDIANAS
Carlos Drummond de Andrade entregou-se à poesia. Inundou o papel com seus sentimentos e presenteou os leitores com os mais belos versos. Mas ainda há outras facetas a descobrir sobre sua personalidade: cartas enviadas a familiares que mostram os seus mais íntimos pensamentos e experiências. Impregnadas de sabor poético, tais linhas mostram uma nova face do escritor. O poeta apaixonado e resguardado revela-se filho atencioso e carinhoso na exposição inédita “QuasePoema – Cartas e Outras Escrituras Drummondianas na Casa Fiat de Cultura”, de 18 de novembro de 2014 a 18 de janeiro de 2015, com entrada gratuita.
Sob curadoria de Marconi Drummond e Fabíola Moulin, a mostra relaciona a correspondência entre o poeta e a mãe com a poesia drummondiana. O seleto repertório de 88 documentos e cartas escritas por Drummond é do acervo do Memorial Carlos Drummond de Andrade e nunca antes foi apresentado ao público. A exposição conta, ainda, com 28 cartas escritas pela mãe do poeta, Dona Julieta Augusta Drummond, e pertencem ao Instituto Moreira Salles. Pela primeira vez, as correspondências, que se mantinham, respectivamente, nas mãos de um colecionador particular e na reserva técnica para restrita pesquisa, podem ser apreciadas pelos visitantes, que são convidados a entrar em um universo particular deste que é um dos grandes nomes da literatura brasileira.
Entre os documentos apresentados, estão relíquias como uma nota promissória do “Banco da Amizade”, em que o escritor enviou a sua cunhada a quantia de “365 dias felizes”, considerado o mais antigo manuscrito de Drummond de que se tem conhecimento, quando “Carlito”, como assina e era conhecido pelo círculo familiar, tinha apenas 13 anos. A ele se somam importantes cartas, como aquele em que o poeta comunica à mãe que o filho tão esperado por ele e a esposa nasceu morto, o anúncio de seu casamento, as dificuldades vividas no Rio de Janeiro no período da 2ª Guerra Mundial e a saudade que sente de Itabira (MG), sua terra natal.
A exposição é formada por sete salas, que convidam o público a entrar no cotidiano de Carlos Drummond de Andrade.
Serviço
Exposição “quasepoema – cartas e outras escrituras Drummondianas na Casa Fiat de Cultura”
De 18 de novembro de 2014 a 18 de janeiro de 2015
Entrada Gratuita
Arte-educadores estão disponíveis ao público na galeria
Casa Fiat de Cultura – Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG. Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 21h – Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h
Informações (31) 3289-8900
www.casafiatdecultura.com.br
Contando com a curadoria de dois grandes artistas mineiros, João Castilho e Pedro David, a exposição “Em Desencanto - Fotografia Mineira Contemporânea”, que fez parte da programação do 4º Festival de Fotografia de Tiradentes, estará aberta ao público entre 30 de outubro e 21 de dezembro no Museu Mineiro, em Belo Horizonte. Idealizada pelo curador e coordenador do evento, Eugênio Sávio, a Mostra é um recorte da nova produção mineira com obras de 19 fotógrafos. Para adaptar a exposição ao novo espaço, foi preciso adequar a curadoria. Na mostra em Tiradentes, foram exibidas 118 imagens, enquanto no Museu Mineiro serão 104 fotografias e quatro vídeos.
Os artistas selecionados vêm de diversos backgrounds, participando com uma ou mais fotografias, e/ou vídeos, na composição da exposição. Os nomes vão desde artistas já conhecidos, como Roberto Bellini e Randolpho Lamonier, até outros não tão divulgados ou que não vivem da fotografia, mas possuem trabalhos igualmente instigantes. Assim, ao visitar a exposição, o público terá acesso a obras com estilos e temáticas variadas, mas alinhadas ao mesmo conceito, um mundo em desencanto. “Novamente entrópico e em colapso, quiçá irreversível. Pós-apocalíptico, pós-industrial, sufocante, deteriorado, podre, abandonado, recusado. Não haveria de ser diferente, já que o contemporâneo, além de poético, tem que ser crítico, e não há outra fotografia possível, quando o que se quer é resistir” explica bem o curador João Castilho em texto de abertura da mostra.
A exposição busca refletir sobre a produção mineira que veio depois de um marco em sua história, o projeto Paisagem Submersa. Criado pelos fotógrafos João Castilho, Pedro David e Pedro Motta, o projeto influenciou toda uma geração e fez com que os três autores figurassem entre os mais importantes do cenário artístico contemporâneo. Durante seis anos, eles fizeram o que chamam de “documentário imaginário” da demolição das casas e da vida de cerca de 1.100 famílias que foram obrigadas a se mudar para outras regiões durante a formação do lago da Usina Hidrelétrica de Irapé, no leito do Rio Jequitinhonha.
LISTA DE ARTISTAS - OBRAS SELECIONADAS
1. Cecilia Pederzoli – “Sem título”
2. Daniel Moreira – “Paisagem ambulante 381”
3. Élcio Paraiso – “Terra de preto velho”
4. Guilherme Bergamini – “Desconstrução”
5. Henrique Marques – “Enquanto contemplamos a destruição ou o terror que me invade [vídeo]”
6. Henrique Gualtieri – “Playground in Kyoto”
7. Ícaro Moreno – “Relicário [vídeo]”
8. Jomar Bragança – “Asfixia”
9. Jonas Grebler - Trípitco da série “Dois”
10. Jorge Quintão – “(des)apego”
11. Paula Huven – “Apnéia”
12. Pedro Silveira – “Aresta”
13. Rafael Carneiro – “DoisLados”
14. Randolpho Lamonier – “Diários em combustão” e “Carbono 14 [vídeo]”
15. Raquel Versieux – “Ciência das temperaturas”
16. Roberto Bellini – “Teoria da paisagem”
17. Sara Não Tem Nome – “Bahia Horizontal – subsérie: estradas”
18. Wenderson Fernandes – “Vadios”
19. Wilson Ferreira – “Totens”
SERVIÇO
Em Desencanto – Fotografia Mineira Contemporânea
Data: 30 de outubro a 21 de dezembro de 2014
Local: Museu Mineiro
Av. João Pinheiro, 342 - Centro - Belo Horizonte/MG
Terça, quarta e sexta-feira – das 10h ás 19h
Quinta-feira – das 12h às 21h
Sábado e domingo das 12h às 19h
Entrada Franca
A partir do dia 8 de outubro, o Centro Cultural UFMG (Av. Santos Dumont, 174 - Centro) recebe a exposição "Memória da Paisagem - Uma arquitetura urbana: rasura do tempo", do artista Marcelo AB. A exposição vai até o dia 9 de novembro.
O artista mineiro, Marcelo AB, expõe pinturas de sua autoria que foram criadas a partir de imagens de baixa resolução das câmeras da BHTRANS, que filmam o trânsito de BH. O intuito principal do artista é que sua obra tenha um caráter artesanal, re-interpretando as imagens através de pinturas e convertendo em sensações.
Visitação de 8 de outubro a 9 de novembro de 2014
Horário: terças a sextas, de 10h às 21h;
sábados e domingos, de 10h às 18h.
Da poesia do céu de Brodósqui à delicadeza das andorinhas. Das brincadeiras de infância aos retirantes nordestinos. Candido Portinari buscou inspiração nas mais simples formas e foi capaz de inspirar gerações com sua arte e originalidade. É um pouco desse universo que a exposição Recosturando Portinari na Casa Fiat de Cultura apresenta ao público, entre 26 de agosto e 26 de outubro. Com curadoria do estilista e designer Ronaldo Fraga, a mostra apresenta os bastidores da recuperação de uma obra de arte – por meio do processo de restauro do quadro Civilização Mineira (1959) – e faz o visitante entrar no mundo de Portinari sob um olhar sensível e criativo.
Civilização Mineira, maior quadro de Cândido Portinari em Minas Gerais, ganha os holofotes da exposição. Representando a mudança da capital mineira, de Ouro Preto para Belo Horizonte, em 1897, e a evolução da civilização mineira, o painel, de 2,34m X 8,14m, passou por restauração no último ano, quando foram descobertos uma intensa ocorrência de cupins e o esbranquiçamento de partes da obra – provocado pelo branco feito de titânio. Instalações e ambientes sensoriais foram idealizados por Ronaldo Fraga para contar as etapas dessa restauração – de forma lúdica e interativa –, fazendo o público sentir-se parte do quadro e do passo-a-passo da recuperação de uma obra de um dos principais representantes do modernismo no Brasil. Making of e uma representação de um ateliê de restauro, além de uma visão sobre a vida e a obra do mestre modernista, poderão ser apreciados pelo público nesse mergulho portinaresco.
Esse minucioso processo de restauração se aproxima do complexo trabalho de criação de um artista. Por isso, lado a lado ao processo de restauração, será apresentada a obra de Portinari como fonte de inspiração para uma criação de moda, a coleção O Caderno Secreto de Candido Portinari O pintor é fonte inesgotável de inspiração para diferentes vetores da cultura brasileira e, pela primeira vez, é transposto para o mundo fashion. Sob a ótica de Ronaldo Fraga, detalhes, traços, formas e cores características de Portinari ganham uma releitura na moda, deixando as telas para ganhar as ruas. Balões de São João, pipas e azulejos se transformam em verdadeiros legados contemporâneos da arte de Portinari. Os visitantes vão conferir o making of da criação do estilista (croquis e desenhos) e algumas concepções inéditas, tendo como ponto de partida o quadro Civilização Mineira.
De origem humilde, Portinari ganhou o mundo pintando o que via e o que sentia. Suas pinceladas suaves foram capazes de descrever o sofrimento, a dor e a alegria de um povo da forma mais singela e marcante, assinando seu estilo único na história da arte. A exposição é uma realização da Casa Fiat de Cultura em parceria com a Associação de Amigos do Museu Mineiro, com patrocínio da Fiat Automóveis, apoio institucional da Associação Pró-Produção das Artes (APPA) e produção da Paralelo 3.
Visitação: 3ª a 6ª das 10h às 21h | sábados, domingos e feriados das 10h às 18h
Entrada gratuita
Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG.
Telefone: (31) 3289-8900
www.casafiatdecultura.com.br
facebook.com.br/casafiatdecultura
Instagram:@casafiatdecultura
Agendamento de visitas:
(31)3289-8910 /
BARROCO ITÁLIA BRASIL – PRATA E OURO NA CASA FIAT DE CULTURA
A suntuosidade da prata italiana e o esplendor do ouro brasileiro se encontram na exposição Barroco Itália Brasil – Prata e Ouro na Casa Fiat de Cultura, que marca a inauguração de sua nova sede no Circuito Cultural Praça da Liberdade.
A mostra reúne 40 esculturas – sendo 20 em prata, provenientes de importantes museus e coleções da Itália, que apresenta ao público brasileiro a face luminosa da escultura barroca italiana do século XVII. E mais 20 obras policromadas de grandes artistas do Barroco mineiro e brasileiro que traduzem a riqueza histórica e artística do período colonial.
Com curadoria italiana de Giorgio Leone e Rossella Vodret e brasileira de Angelo Oswaldo, foram selecionadas obras de artistas dos dois países, para que,– numa mostra inédita, com esculturas peculiares nunca antes reunidas –, Itália e Brasil possam se fundir em emoção única nas vertentes do Barroco, fazendo o espectador entregar-se a uma excepcional viagem no tempo, em que arte, originalidade e beleza unem-se num só movimento. Artistas ourives italianos como Domenico Antonio Ferro, Domenico Capozzi, Filippo Del Giudice, Tommaso Treglia, Michele Pane e muitos outros representam a arte em prata produzida em Nápoles.
No século XVII, 70% da prata importada do Novo Mundo pela Espanha eram trabalhados em território napolitano e exportados para toda a Europa. A coleção, em sua maioria vinda do Museo del Tesoro di San Genaro, foi formada a partir de doações feitas por papas, imperadores, reis, rainhas e homens ilustres. Representando o grande momento artístico do ouro no Barroco brasileiro, esculturas de gênios da época, como Aleijadinho, Mestre Valentim e Mestre de Piranga, marcam presença na mostra, de modo a provocar um paralelo entre as duas culturas e um contraste entre dois momentos do Barroco.
SERVIÇO:
Barroco Itália Brasil – Prata e Ouro na Casa Fiat de Cultura
De 10 de junho a 7 de setembro de 2014
Visitação: 3ª a 6ª das 10h às 21h | sábados, domingos e feriados das 10h às 18h. Entrada gratuita.
Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – Belo Horizonte – MG. Tel. (31) 3289-8900
www.casafiatdecultura.com.br
Desde o dia 4 de Junho, 245 fotografias de Sebastião Salgado, retratando um mundo preservado e intocado, estão no Palácio das Artes, em GENESIS – a primeira mostra inédita de vulto que Sebastião Salgado apresentada em mais de dez anos. As fotografias, divididas em cinco seções geográficas, revelam maravilhas que permanecem imunes à aceleração da vida moderna – montanhas, desertos, florestas, tribos, aldeias, animais -, imagens que o fotógrafo brasileiro radicado em Paris registrou entre 2004 e 2011.
Na obra de Sebastião Salgado, este é o terceiro mergulho de longa duração em questões globais. Trabalhadores (1986-1992) e Êxodos (1994-1999) retrataram as duras consequências das radicais mudanças econômicas e sociais sobre as vidas humanas. O foco desta vez é o nosso ambiente natural.
DEZENAS DE VIAGENS
Trabalhando, como sempre, em preto e branco, Salgado fez mais de 30 viagens diferentes a regiões remotas do globo – a maioria delas, inóspita e de dificílimo acesso – nesses oito anos, desde 2004. Cada saída de sua base em Paris envolveu aviões de pequeno porte, helicópteros, barcos e canoas, e exigiu frequentemente longas caminhadas em terrenos difíceis, enfrentando extremos de temperatura.
As viagens, cada uma de várias semanas de duração, resultaram num conjunto de imagens que, ao final, foi dividido em cinco seções para formar os núcleos da exposição.
PLANETA SUL
A Antártica, suas paisagens congeladas e seus destemidos animais, como pinguins, leões marinhos e baleias, fotografados inclusive em suas zonas de reprodução na Península Valdés. Também estão nessa seção imagens do Sul da Georgia, as Falklands/Malvinas, o arquipélago Diego Ramirez e as Ilhas Sandwich, onde as numerosas espécies de albatrozes, petréis-gigantes, cormorões e também pinguins vivem.
SANTUÁRIOS
Abrindo com as singulares paisagens vulcânicas e a fauna das Ilhas Galápagos, engloba ainda as populações anciãs da Nova Guiné e Irian Jaya, os Mentawai da Ilha Siberut (nos arredores da província de Sumatra, na Indonésia), e paisagens, vida selvagem e vegetação dos diferentes ecossistemas de Madagascar.
ÁFRICA
A impressionante variedade de imagens: da extraordinária vida selvagem do Delta de Okavango, na Botswana, até os gorilas do Parque Virunga, na divisa de Ruanda, Congo e Uganda; do grupo Himba, da Namibia, e dos tribais Dinkas do Sudan, até a população do Deserto Kalahari em Botswana; das tribos do Omo Sul, na Etiópia, até as antigas comunidades cristãs do norte da Etiópia.
Na África, revelam-se espetaculares – e numerosos – desertos, com suas cores indo do cinza escuro até o vermelho profundo, suas texturas de areia e pedra; alguns são planos, como oceanos, outros estão interrompidos por montanhas áridas. Em algumas imagens capturadas na Líbia e na Argélia, veem-se sinais de vida, não somente cactos e roedores mas também na arte rupestre datada de milhares de anos.
TERRAS DO NORTE
Mostra as visões do Alasca e do Colorado, nos Estados Unidos; as paisagens naturais do Parque Nacional Kluane, no Canadá; estão aqui também o extremo Norte da Rússia, incluindo o local de reprodução do urso polar na ilha Wrangel, a população indígena Nenet, no norte da Sibéria, e também a península Kamchatka, na ponta mais oriental da Rússia.
AMAZONIA E PANTANAL
A enorme floresta tropical, vista do céu, é cortada pelo rio Amazonas e seus afluentes – e o desenho lembra uma gigantesca árvore da vida, com braços e mãos se estendendo do coração do Brasil em direção aos países vizinhos. Seguindo em direção ao Norte para capturar os Tepuis Venezuelanos, as mais antigas formações geológicas na terra, a seção inclui ainda as imagens da vida selvagem do Pantanal no Mato Grosso, da tribo indígena Zo’e, “contatada” pela primeira vez há apenas duas décadas, assim como as tribos mais assimiladas do alto Rio Xingu.
EVENTO: GENESIS
DATA: De 04 de Junho, Quarta a 24 de Agosto, Domingo
HORÁRIO: Terça a sábado: 9h30 às 21h; Domingo: 16h às 21h
LOCAL: Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, Espaço Mari’Stella Tristão - Palácio das Artes - Belo Horizonte-MG
INFORMAÇÕES PARA O PÚBLICO: (31) 3236-7400
O “visível mediado e o invisível imaginado” estão presentes na exposição Na Escala, do Espaço do Conhecimento UFMG. A mostra reúne uma série de imagens que apresentam a relação de escala entre macro e micro objetos, através de várias possibilidades de representações com fotografias, ilustrações, imagens extraídas de telescópios, microscópios, sensores e muita imaginação. “Alguns elementos não podem ser vistos de fato, então temos representações esquemáticas, como no caso do átomo, por exemplo,” explica o professor Bernardo Jefferson, um dos responsáveis pela concepção da exposição.
As imagens, estrategicamente situadas na escadaria que liga os cinco andares do museu, abordam a relação do homem com as dimensões entre objetos e estruturas, e estabelece uma conexão com a exposição principal “Demasiado Humano”, cujo tema também está relacionado ao conhecimento e suas representações.
Na Escala
Escadaria do Espaço do Conhecimento UFMG / Praça da Liberdade, s/n
Entrada: Gratuita
De terça a domingo – 10h às 17h
Às quintas-feiras – 10h às 21h
Período: até 31 de dezembro de 2014.
O Centro de Documentação e Memória (CDM) do Coren-MG recebe até o dia 27 de junho a exposição de arte "Cosmos, Paisagem e Signo", do artista plástico Pedro Fonseca. O título da mostra faz referência a conceitos e elementos da Astronomia. Tratam de ideias que, em volta desse interesse pelos céus, o instigaram o artista durante o processo artístico e, em geral, dão o tom temático dos trabalhos.
O primeiro contato do artista com o ofício da pintura aconteceu dentro do contexto familiar, por influência da mãe, que sempre gostou muito de tudo que envolvesse esse fazer. Assim, esse processo ocorreu de forma bastante natural e gradativa.As técnicas são variadas, com a utilização de tinta óleo e/ou acrílica. O artista também experimenta ao usar diferentes materiais como suporte. Para ele, torna evidente o suporte como um todo e não apenas como um “espaço” homogêneo onde a pintura é expressada. Esse conjunto de trabalhos é, sobretudo, fruto do exercício de sua imaginação e de uma pesquisa em torno da imagem e das representações do universo celeste. A partir disso, a busca por uma interpretação do Cosmos passa também por uma investigação das possibilidades de tratamento pictórico que são intrínsecas ao ato de pintar.
Visitação gratuita, de segunda a sexta-feira, de 08h às 18h.
Local: Centro de Documentação e Memória (CDM)
Endereço: Rua da Bahia, 916, 4º andar, Centro
A mostra tem como objetivo retratar as paisagens e monumentos de cinco das mais importantes cidades brasileiras: Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Brasília. Através do olhar de quatro artistas: José Octávio Cavalcanti, Júlia Bianchi, Roberto Marques e Altino Caldeira, e suas diferentes técnicas: desenho, aquarela, colagem e acrílica (respectivamente) as principais características culturais, arquitetônicas e históricas destas cidades serão trazidas à tona para apreciação do público.
Horário de visitação: quarta a segunda, das 9h às 21h (fechado às terças-feiras) - de 23/04 a 26/05.
Classificação indicativa: Livre
Local: CCBC Belo Horizonte - Pça da Liberdade, 450 - Praça da Liberdade.
Exposição fotográfica Luz e Movimento - Fotos de Carlos Guilherme
Carlos Guilherme entendeu com maestria e poesia, esta combinação entre luz e movimento. A exposição Luz e Movimento apresenta um pequeno recorte na produção deste mineiro de Belo Horizonte que descobriu a fotografia por acaso e estabeleceu com ela uma longa historia, dedicando mais de 40 anos a uma produção intensa e diversificada.
Participou de diversos concursos ao redor do mundo, tendo sido premiado em vários deles. Nunca deixou de apontar suas lentes para o povo mineiro, suas cidades históricas, costumes e hábitos. Descreveu com precisão as paisagens, as construções e as faces e solos marcadas pelo sol. Suas fotografias marcam uma época que não existe mais, porém, permanece eternizada pela captura consciente que ele fez da luz e do movimento.
Local: Memorial Minas Gerais Vale - Café do Memorial
Endereço: Praça da Liberdade, s/n, Funcionários
Horário: a partir das 10h00
Data: De 01/04 até 08/07
Equipe do site
17.04.2014
A exposição Dandara está no Palácio das Artes, no Espaço Mari’Stella Tristão e reúne obras realizadas pelo fotógrafo Cyro Almeida, na comunidade Dandara, zona norte de Belo Horizonte, entre os anos de 2010 e 2012. O conjunto de fotografias configura-se como um diário íntimo, registro da convivência de Cyro com os moradores, especialmente durante o período em que morou na casa de algumas famílias da comunidade – nos meses de maio e junho de 2011.
‘Dandara’ fica aberta à visitação entre os dias 22 de março e 4 de maio - Terça a sábado, das 9h30 às 21h; domingos e feriados, das 16h às 21h. A entrada é gratuita.
No ano em que a Dandara completa 5 anos de existência, a mostra revela pessoas, casas, móveis, detalhes e fazeres cotidianos dentro da comunidade, estimulando o olhar sobre a cidade e suas dinâmicas. A seleção de imagens foi feita pelo próprio artista, em conjunto com o também fotógrafo Tibério França.
Sobre o artista
Nascido na cidade de Araxá-MG em 1984. Graduado em psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais e fotógrafo documentarista desde 2010. Participou da exposição “Segue-se ver o que quisesse”, em 2012, no Palácio das Artes. Viajante alternativo e artista de rua.
EVENTO: Dandara
DATA: De 22 de Março, Sábado a 04 de Maio, Domingo
HORÁRIO: Terça a sábado, das 9h30 às 21h; domingos e feriados, das 16h às 21h
LOCAL: Espaço Mari’Stella Tristão – Palácio das Artes - BH
INFORMAÇÕES PARA O PÚBLICO: (31) 3236-7400
O Colégio Loyola recebe, de 10 a 30 de março, no Passo das Artes, a exposição itinerante "Jesuítas Paixão e Glória", um dos eventos comemorativos do Bicentenário da Restauração da Companhia de Jesus.
A mostra conta a trajetória de quase 500 anos da presença missionária dos jesuítas no mundo. São nove ambientes, alguns interativos, perpassando toda a história da maior Ordem Religiosa da Igreja Católica, que reúne 18 mil jesuítas espalhados em obras em 130 países, nos cinco continentes.
Entre as várias obras, imagens, áudios, vídeos, objetos cênicos e atividades interativas, está um painel de 18 x 9 metros com a reprodução do famoso afresco de Andrea Pozzo, irmão jesuíta e artista italiano, pintado no teto da Igreja de Santo Inácio, em Roma, Itália.
A Companhia de Jesus
A história da Companhia de Jesus começou em 1534, quando Inácio de Loyola e seus primeiros companheiros, Francisco Xavier, Simão Rodrigues, Pedro Fabro, Laínez, Salmerón e Bobadilha, reuniram-se em Paris (França) e decidiram fundar a nova Ordem Religiosa.
A aprovação eclesial do Papa Paulo III à Companhia de Jesus aconteceria em 1540. Mais de 200 anos depois de seu nascimento, a Ordem enfrentaria o seu pior momento: sua supressão, em 1773, na Europa e seus domínios, permanecendo apenas na Rússia e na Prússia. A Companhia de Jesus foi restaurada em todo o mundo pelo papa Pio XVII, no ano de 1814.
A missão da Companhia é dar respostas efetivas às demandas sociais. Para isso, os esforços concentram-se na formação integral do indivíduo, sob o ponto de vista educacional, assistencial e cultural, e na valorização dos conceitos de cidadania, ética e solidariedade.
Data e horário de visitação
A exposição "Jesuítas Paixão e Glória" estará aberta à visitação no Passo das Artes, de 10 a 30 de março, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h,
e nos sábados 15 e 29 de março, das 8h às 13h.
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