De 11 de dezembro a 2 de fevereiro, a cidade de Belo Horizonte recebe a exposição Escavar o Futuro, realizada pela Fundação Clóvis Salgado, por meio da Diretoria de Programação e Gerência de Artes Visuais, com curadoria de Renata Marquez e Felipe Scovino. A iniciativa propõe uma reflexão sobre a produção artística dos anos 1960 e 70, momento histórico no qual o espaço é entendido como matéria-prima da arte.
Escavar o Futuro ocupa galerias do Palácio das Artes, do Centro de Arte Contemporânea e Fotografia e espaços públicos de Belo Horizonte, e pretende investigar, em suas continuidades e rupturas, a atualização do interesse dos artistas pela produção social do espaço.
ESCAVAR O FUTURO
O nome da exposição foi inspirado em uma obra do crítico Frederico Morais que contém a frase “Arqueologia do Urbano – escavar o futuro”, que integra a série “Quinze Lições sobre Arte e História da Arte – Apropriações: Homenagens e Equações”, datada de 1970, que fez parte da lendária manifestação “Do Corpo à Terra”, realizada no Parque Municipal Américo Renné Giannetti. A manifestação estava integrada e foi feita simultaneamente à exposição “Objeto e Participação”, realizada para a inauguração da Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard do Palácio das Artes. A curadoria dos dois eventos foi do próprio Frederico Morais, a convite de Mari’Stella Tristão, então diretora do setor de exposições do recém-criado Palácio das Artes. O título da obra dialogou com a proposta da exposição, porque remete a escavar o passado, numa arqueologia que também quer vislumbrar o futuro.
Escavar o futuro propõe, então, uma atualização da investigação sobre continuidades e rupturas das relações postas entre cidade, arquitetura, arte e ocupação urbana, trazendo a reflexão sobre a produção de espaços de dissenso e de como esses territórios são pensados e ocupados social e esteticamente abarcando, inclusive, as manifestações urbanas recentes como uma das formas de apropriação do espaço público. Dentre outros aspectos interessantes, a exposição busca o encontro entre arte e arquitetura e a prática espacial que as permeia, dos campos compartilhados entre essas disciplinas.
Dentre as mais de 20 obras que integram a exposição, algumas são marcantes na história da arte, como a série de fotografias da década de 60 do francês Marcel Gautherot intitulada “Sacolândia”. As fotos são inspiradas nos candangos que construíam suas moradias com sacos de cimento das obras da cidade planejada, evidenciando que a Modernidade, uma construção social, já possuía em seu cerne as marcas das desigualdades territoriais e sociais. O público poderá ver, ainda, as fotografias de Wilson Baptista no momento de construção da Av. Amazonas de Belo Horizonte (Da série Abertura da Av. Amazonas, 1941); e também obras de Cláudia Andujar, uma das mais importantes fotógrafas brasileiras que inaugura uma “arqueologia das ruas” no âmbito da criação fotográfica (Série Rua Direita, 1960/70); e os famosos conjuntos de heliogravuras do argentino Leon Ferrari, que residiu no Brasil entre 1976 e 1991, (Heliografias) similares a plantas de arquitetura e que representam situações fictícias de explosão demográfica e de caos urbano.
A exposição contará com obras inéditas dos seguintes artistas: Sara Lambranho, ganhadora do Edital de Artes Visuais 2013, com a obra “O Peso de uma Casa”; Marco Scarassatti e Fernando Ancil com “rio”, instalação que prevê a veiculação dos sons dos rios de Belo Horizonte na Rádio-Feira da Avenida Afonso Pena; Vítor César, com “Recepção” entre as galerias Arlinda Corrêa Lima e Genesco Murta; e o vídeo “CosmopistaTikmu’ um Maxakalí-Pataxó”, integrante do projeto coordenado por Rosângela de Tugny.
A exposição irá discutir a produção de espaços de dissenso na modernidade e terá as obras expostas no Palácio das Artes (Galerias Alberto da Veiga Guignard, Genesco Murta e Arlinda Corrêa Lima), no Centro de Arte Contemporânea e Fotografia, além de duas obras em espaços públicos da cidade (no Parque Municipal e na Av. Afonso Pena). A proposta é refletir sobre a noção de “intervenção urbana”, radicalmente tensionada pelas recentes manifestações no Brasil.
A curadoria ainda apresenta obras de artistas já reconhecidos pela crítica de artes visuais como Cinthia Marcele (Automóvel, 2012); Pedro Motta (Da série Fachada cega, 2003-2004); João Castilho (Erupção, 2013); AngelaDetanico e Rafael Lain, Paulo Nazareth, Carmela Gross e André Komatsu.
DATA: De 11 de dezembro, Quarta a 02 de fevereiro, Domingo
HORÁRIO: De terça à sábado, de 9h30 às 21h e, aos domingos, de 16h às 21h
LOCAL: Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, Galeria Arlinda Corrêa Lima, Centro de Arte Contemporânea e Fotografia, Parque Municipal Américo Renne Giannetti
INFORMAÇÕES PARA O PÚBLICO: (31) 3236-7400
Equipe do site
16.12.2013
A exposição apresenta um panorama da criação de Amílcar de Castro (1920-2002), reunindo obras das diversas áreas de atuação do artista mineiro. São esculturas de corte e dobra, pinturas e esculturas de grandes dimensões, desenhos em nanquim, esculturas em madeira, desenhos de projetos de esculturas e coleção de gravuras.
Curadoria: Evandro Salles
Horário de visitação: quarta a segunda, das 9h às 21h (fechado às terças-feiras)
Local: Centro Cultural Banco do Brasil
Equipe do site
19.11.2013
O Centro Loyola recebe a exposição "Meninas do Brasil", de autoria de Geraldo Lacerdine, padre da ordem dos jesuítas. O pintor, natural de Minas Gerais, é formado em comunicação, filosofia e teologia. Artista plástico de coração, ele cria obras desde os 7 anos de idade.
A exposição é resultado de oito anos de estudo sobre a cultura brasileira, tendo como foco a mulher.
A exposição no Centro Loyola está aberta ao público das 10 às 18 horas, de 14 de outubro a 15 de novembro.
Veja aqui algumas obras do artista.
As galerias do Palácio das Artes recebem um extenso e raro acervo de obras de Maurits Cornelis Escher, artista reconhecido pela criação de imagens mágicas, verdadeiros quebra-cabeças visuais, que exploram espaço, tempo e perspectiva de maneira inusitada.
Além da exposição de animações e gravuras do artista, a mostra convida o público a experimentar e desvendar os efeitos óticos e de espelhamento utilizados por Escher em seus trabalhos. Toda a exposição foi pensada para que os visitantes, de uma forma lúdica, atentem para as dimensões visuais criadas pelo artista, retratadas em xilogravuras e litogravuras.
Segundo o curador da mostra, Pieter Tjabbes, esta será possivelmente a última oportunidade do público apreciar esse número de obras reunidas fora da Fundação M. C. Escher (Holanda). Em virtude da fragilidade das gravuras, a fundação não poderá exibi-las por quatro anos, para a conservação das mesmas.
A relação de Escher com os trabalhos manuais, especialmente com a madeira, teve início ainda na infância, por incentivo dos pais. No colégio, o jovem começou a demonstrar o seu desejo em se profissionalizar na área e, com o apoio do professor de desenho, ingressou na Escola de Arte do Haarlem.
Em 1922, o artista se mudou para a Itália, onde encontrou as maiores fontes de inspiração de toda a sua carreira. As gravuras produzidas no período exprimem a perspectiva de Escher perante as paisagens italianas, muito menos monótonas que as planícies holandesas. E foi depositando suas memórias e experiências nas gravuras produzidas, que o artista desenvolveu suas marcas no trabalho com a xilogravura e litogravura.
O trabalho do gravurista destaca-se pela simultaneidade da perspectiva, a constante abordagem do infinito, o uso do positivo e negativo como intercambiáveis, entre outras características que resultam em um trabalho que desperta completo fascínio no espectador.
Linda exposição!
EVENTO: A Magia de Escher
DATA: De 20 de setembro, sexta a 17 de novembro, domingo
HORÁRIO: Terça a sábado, das 9h30 às 21h; domingo, das 16h às 21h
LOCAL: Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, Galeria Arlinda Corrêa Lima, Galeria Genesco Murta - Palácio das Artes
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Livre
Informações: (31) 3236-7400
O Passo das Artes do Colégio Loyola recebe, desde o dia 14 deste mês, a exposição "Meninas do Brasil", de autoria de Geraldo Lacerdine, padre da ordem dos jesuítas. O pintor, natural de Minas Gerais, é formado em comunicação, filosofia e teologia. Artista plástico de coração, ele cria obras desde os 7 anos de idade.
A exposição é resultado de oito anos de estudo sobre a cultura brasileira, tendo como foco a mulher. A galeria está aberta ao público externo nos horários das 8h às 9h30min, 11h às 12h, 14h às 15h30min e 17h às 18h.
Veja aqui algumas obras do artista.
A histórica mostra ELLES: Mulheres Artistas na coleção do Centro Pompidou inaugurou, no dia 27 de agosto, o Centro Cultural Banco do Brasil de Belo Horizonte, após ficar em cartaz de 24 de maio a 14 de julho deste ano no CCBB do Rio de Janeiro, onde foi visitada por mais de 240 mil pessoas.
O público mineiro estará diante do olhar contemporâneo de mulheres pioneiras que, entre 1907 e 2010, produziram arte em vários formatos – pintura, escultura, desenho, fotografia, vídeo, instalação etc. – e revolucionaram, cada uma a seu modo, os conceitos artísticos de seu tempo. Organizada pelo Centro Georges Pompidou/Musée National d'Art Moderne, que abriga a maior coleção de arte contemporânea da Europa, ELLES é uma experiência visual que vai desafiar os pressupostos dos visitantes sobre a arte do século passado. A mostra, com curadoria de Emma Lavigne e Cécile Debray, apresenta uma nova perspectiva sobre a história da arte moderna e contemporânea. Com humor, desprezo, sensualidade e ambigüidade, essas mulheres representam os principais movimentos de Arte Moderna, desde a abstração às questões contemporâneas mais prementes.
De 20 de agosto a 21 de outubro de 2013
Horário de visitação: quarta a segunda, das 9h às 21h (fechado às terças-feiras)
Local: Térreo, 2º e 3º andar | Centro Cultural Banco do Brasil - Praça da Liberdade, 450
Ingressos: Entrada Franca
Equipe do site
04.09.2013
A exposição Arte no Vale do Jequitinhonha acontece até 29 de setembro, no Centro de Arte Popular Cemig, no Circuito Cultural da Praça da Liberdade. Apresenta 80 obras do Vale do Jequinhonha, que integram o acervo pessoal da colecionadora Priscila Freire (ex-diretora do museu de arte da Pampulha). São objetos adquiridos em diversas regiões do Vale, ao longo dos anos.
O visitante terá a oportunidade de apreciar peças que revelam a pureza e o imaginário de artistas como Noemisa Batista dos Santos, Isabel Mendes da Cunha, Ulisses Pereira Chaves, Olinta Teixeira entre outros.
Para revelar ao visitante todo o encantamento por trás de algumas obras pontuais da coleção, Priscila Freire, que também é a curadora da exposição, imaginou uma sala toda negra, com iluminação feérica, sem qualquer tipo de interferência visual, dando destaque somente às esculturas, como se fossem joias raras. Na realidade, esta é a forma como a colecionadora as vê: preciosas representações da cultura popular.
Para Sérgio Reis, jornalista e crítico de arte, a coleção de Priscila Freire é um convite para se perceber como os artistas populares conseguem moldar, com engenho e emoção, imagens que brotam do coração de Minas Gerais.
Horário de Visitação no Centro de Arte Popular Cemig
Terças, quartas e sextas-feiras – 10h às 19h
Quintas-feiras – 12h às 21h
Sábados e domingos – 12h às 19h
Rua Gonçalves Dias 1608 - BH
Exposição Espaços Compartilhados da Imagem
O Centro de Arte Contemporânea e Fotografia recebe, de 05 de julho a 25 de agosto, a exposição Espaço Compartilhado da Imagem, como parte da programação do 1º Festival Internacional de Fotografia de Belo Horizonte. A exposição, co-realizada pela Fundação Clóvis Salgado, exibe mais de 270 obras, produzidas por fotógrafos de 19 nacionalidades, e tem curadoria de Eduardo de Jesus, Patrícia Azevedo, Bruno Vilela e Guilherme Cunha.
1º FIF – Festival Internacional de Fotografia de Belo Horizonte
O festival busca promover o encontro entre a fotografia e outras linguagens artísticas, criando diálogos entre produções oriundas de diferentes lugares do mundo. Os trabalhos se dividem entre o Centro de Arte Contemporânea e Fotografia, gerido pela Fundação Clóvis Salgado; o Museu Mineiro (a partir de 4 de julho); Espaço Cultural CentoeQuatro (de 12 de julho a 9 de agosto); e estações do metrô de Belo Horizonte (a partir de 12 de julho).
Além de uma grande exposição internacional, o FIF inclui em sua programação palestras, oficinas e leituras de portfólio. “O FIF-BH é um festival voltado para o universo fotográfico ligado a pesquisas e investigações no campo das poéticas visuais, privilegiando os processos criativos que exploram a fotografia como elemento potencial da obra e em interseção com outras plataformas de produção do conhecimento sensível”, afirmam os idealizadores do FIF, Bruno Viela e Guilherme Cunha.
A curadoria da grande exposição buscou, entre as obras de mais de 1.000 inscritos, vindos de 73 países, o diálogo entre os diversos processos de construção da imagem. “Longe de delimitar um território, desenhar fronteiras rígidas ou construir uma visão panorâmica, a escolha dos trabalhos vindos da convocatória internacional do FIF aponta direções e caminhos múltiplos, contraditórios e provisórios que a fotografia tangencia nos dias de hoje em suas muitas formas de expressão”, explicam os curadores Eduardo de Jesus, crítico, ensaísta, membro-diretor da Associação Cultural Videobrasil (SP) e professor da PUC Minas; Patrícia Azevedo, artista e professora da Faculdade de Belas Artes da UFMG; e Bruno Vilela e Guilherme Cunha, idealizadores e coordenadores do festival.
EVENTO
Exposição Espaços Compartilhados da Imagem – Festival Internacional de Fotografia
DATA: De 04 de julho, quinta a 25 de agosto, domingo
Horário: Terça a sábado, das 9h30 às 21h; domingo, das 16h às 21h
LOCAL: Centro de Arte Contemporânea e Fotografia
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Livre
INFORMAÇÕES PARA O PÚBLICO: (31) 3236-7400
A exposição Trato, de Sara Lambranho, foi uma das selecionadas no edital “Artes Visuais FCS 2013/2014”,Trato.A mostraestreia no dia 29 de junho na galeria Arlinda Correa Lima, no Palácio das Artes e ficará disponível para visitação de terça a sábado das 9h30 às 21h, e nos domingos das 16h às 21h, até 21 de julho.
Sara é formada pela Escola Guignard (UEMG) e vai apresentar uma instalação que representa um jardim de plantas com espinhos. A ideia surgiu com o intuito de chamar a atenção das pessoas para a reflexão, de forma subjetiva e poética, sobre as relações entre o indivíduo e o ambiente urbano. Em Trato,Sara buscou na natureza um signo conflituoso que discute as delimitações entre os espaços públicos e privados.
HORÁRIO: Terça a sábado, das 9h30 às 21h; domingo, das 16h às 21h.
LOCAL: Galeria Arlinda Corrêa Lima - Palácio das Artes - BH
INFORMAÇÕES PARA O PÚBLICO: (31) 3236-7400
O Passo das Artes do Colégio Loyola recebe a exposição “Versões de uma Paisagem” do artista plástico Udson Xavier, no período de 04 a 22 de junho. A mostra do mestre mineiro da região de Pedra Azul retrata as paisagens da sua terra natal.
A exposição “Versões de uma paisagem” contará com obras que demonstram uma visão de alguém que saiu de sua região e voltou após um longo tempo, tornando-se um estrangeiro para aquela paisagem.
A galeria está aberta ao público externo nos horários das 8h às 9h30min, 11h às 12h, 14h às 15h30min e 17h às 18h.
Endereço: Av. do Contorno, 7919 - Cidade Jardim - Belo Horizonte-MG.
Veja abaixo o texto de Amanda Lopes curadora da exposição:
Versões de uma paisagem
“Ninguém pode entrar duas vezes no mesmo rio, pois quando nele se entra novamente, não se encontra as mesmas águas, e o próprio ser já se modificou.”(Heráclito)Pés no chão, sol na cabeça e o vento soprando no rosto. Udson caminha pelo sertão dos municípios de Pedra Azul e Cachoeira do Pajeú/MG, região onde nasceu. 16 anos se passaram desde que deixou o lugar para continuar sua trajetória em Contagem e Betim. O caminho não parece o mesmo. A memória daquelas montanhas, das árvores retorcidas, do solo árido estava encoberta por uma névoa repleta da fantasia que só a criança é capaz de criar. Udson agora olha a paisagem com outro olhar, mais calmo, silencioso, no ritmo lento de seu caminhar sem pressa. Não é o mesmo ritmo veloz do menino que corria brincando de pique-esconde. Naquela época, o lugar era mágico, cada pedra guardava um mundo de possibilidades lúdicas, porque a criança não olha a paisagem no todo, ela observa seus esconderijos, seus pequenos habitantes, sua plasticidade.
Udson olha novamente a paisagem. Percebe que o olhar de agora também não é aquele de quando voltava de motocicleta para visitar seus parentes. Naquele tempo, sobre duas rodas, seu pensamento estava mais focado no caminho do que propriamente na paisagem. Esta deslizava para trás, desenhando borrões no horizonte. Mas ele não mirava a paisagem. Seus olhos estavam fixos na estrada, na ânsia de chegar;sempre em frente.
Agora, mais uma vez, Udson olha a paisagem. E seu olhar atento não é o de um retirante que regressa à sua terra natal. É um olhar estrangeiro. Udson não pertence mais àquele cenário. O lugar está distante, parece existir apenas para ser contemplado. E ele o observa com olhos de artista. Encanta-secom a luz, com as formas, com o vazio e o silêncio. Algo mudou naquela paisagem após o distanciamento do tempo que passou. Ou seria Udson que teria mudado? A inquietação interna do artista era tão grande que sua experiência contemplativa deu origem a uma série de pinturas que retratam versões daquela paisagem. Em cada tela, o close em um instante, um sentimento, uma reflexão. Ele tenta capturar suas percepções momentâneas. Porém, cada vez que olha sua pintura, as indagações são outras, ficando as imagens às voltas da inconstância do ser que se questiona e se refaz o tempo todo.
A exposição “Versões de uma paisagem” apresenta uma parte da pesquisa poética de Udson Xavier sobre o sertão, sobre seu lugar no mundo e sobre si mesmo.
Amanda Lopes
Jun / 2013
(fonte: site do Colégio Loyola - www.loyola.g12.br)
O imponente edifício do Museu das Minas e do Metal, popularmente conhecido como “Prédio Rosa” da Praça da Liberdade, abriga um importante acervo de duas das principais atividades econômicas de Minas Gerais: a mineração e a metalurgia.
O prédio começou a ser construído em outubro de 1895 com o objetivo de abrigar a Secretaria do Interior, que posteriormente sediou a Secretaria de Educação. Projetado pelo arquiteto José de Magalhães, o edifício obedeceu ao padrão arquitetônico adotado em todas as construções planejadas pela Comissão Construtora da Nova Capital – o estilo eclético, com predominância de elementos neoclássicos franceses.
Tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, em sua fachada se destacam as grandes colunas avermelhadas, executadas em pedras de calcário corado, semelhante ao mármore. Outra grande atração são as pinturas decorativas parietais em estilo eclético, descobertas embaixo de até nove camadas de tinta durante a restauração para abrigar o Museu das Minas e do Metal. O Prédio Rosa, que foi inaugurado junto com a capital em 1897, ainda abriga um dos primeiros elevadores de Belo Horizonte, de 1926, em pleno funcionamento.
Colocando a metalurgia e a mineração sob uma perspectiva histórica, as 18 salas do Museu apresentam de forma criativa o fascinante universo dos metais, dos minerais e de seus componentes. São 44 atrações sobre o tema, sendo 11 instalações dedicadas às principais minas do Estado.
Ao visitar o Museu das Minas e do Metal, não deixe de conferir a atração “Ouro”. Trata-se de um verdadeiro resgate do passeio de Dom Pedro II e da Imperatriz Teresa Cristina à Mina de Morro Velho, em Nova Lima, feito em um elevador virtual que desce até 2.450 metros de profundidade na companhia dos ilustres monarcas.
Funcionamento:
Bilheteria: de terça-feira a domingo, de 12h às 17h, com permanência até às 18h.
Às quintas-feiras, de 12h às 21h, com permanência até às 22h.
Na última terça-feira do mês, bilheteria de 12 às 16h, com permanência até às 17 horas.
Preço: R$ 6,00 (inteira) e R$ 3,00 (meia-entrada). Às quintas-feiras e no último domingo do mês, entrada franca.
Toda quinta-feira, às 19h30, e no último domingo do mês, às 11 horas, programação cultural gratuita.
Visitas monitoradas escolares e institucionais necessitam agendamento prévio pelo e-mail
Equipe do Centro Loyola
15.05.2013
A partir de 17 de abril, até 2 de junho, as Galerias Arlinda Corrêa Lima e Genesco Murta do Palácio das Artes, recebem a exposição Escrituras em Liberdade. Poesia experimental espanhola e Hispano-americana do século XX, que aproxima pela primeira vez ao público as poéticas experimentais que se geraram no século passado na Espanha e Hispano-América.
Na mostra, são exibidos livros, revistas, catálogos, fotografias, poemas, serigrafias e diversos objetos criados por um grupo de trinta escritores, entre eles Ramón Gómez de la Serna, Vicente Huidobro, Giménez Caballero, Joan Brossa, Juan Eduardo Cirlot e José Miguel Ullán.
Escrituras em liberdade é uma realização do Instituto Cervantes em Belo Horizonte, com colaboração do Centro Oficial do Governo da Espanha, da Fundação Clóvis Salgado e da Ação Cultural Espanhola. A curadoria é de Jose Antonio Sarmiento, professor da Faculdade de Belas Artes de Cuenca e diretor do Centro de Criação Experimental da Universidade de Castilla-La Mancha.
Através de um percurso histórico que começa no início do século, a exposição mostra como a chegada das ideias futuristas e dadaístas, deu lugar a uma série de movimentos, como é o caso do ultraísmo, que representa uma vontade decidida de negação ao modernismo. A seguir, depois de um longo período, no início dos anos 1960 e, sob a influência da poesia concreta de Eugen Gomringer e do grupo brasileiro Noigandres, passa a um novo período de experimentação onde se sobressaem grupos como Zaj ou autores como Joan Brossa, Edgardo Antonio Vigo, Fernando Millán, Francisco Pino, Guillermo Deisler, Valcárcel Medina, Juan Eduardo Cirlot, Felipe Boso, Clemente Padín, Guillem Viladot e Ulises Carrión.
DATA: 17 de abril a 02 de junho
HORÁRIO: terça a sábado, das 9h30 às 21h; domingo, das 16h às 21h.
LOCAL: Galerias Arlinda Corrêa Lima e Genesco Murta - Palácio das Artes
Informações: 3236-7400
Equipe do Centro Loyola
30.04.2013
A questão básica sobre a busca do conhecimento e a compreensão do universo é o ponto de partida da exposição DEMASIADO HUMANO, que ocupa os quatro andares do Espaço TIM UFMG do Conhecimento e se divide em três temas: “Origens”, “Vertentes” e “Águas”. Utiliza diversos recursos audiovisuais e interativos, possibilitando ao público uma experiência visual, tátil, sensorial.
O título da exposição inspira-se numa das obras do filósofo Friedrich Nietzsche, “Humano, Demasiado Humano: um livro para espíritos livres”, e pretende apontar os modos como nossa civilização vê e constrói o mundo através dos tempos. O conhecimento em suas diversas formas: poéticas, filosóficas, científicas e tecnológicas.
O trabalho é resultado de pesquisas realizadas na UFMG em diferentes áreas do conhecimento: astrofísica, paleontologia, genética, arqueologia, antropologia, literatura, linguística, história e ecologia, e envolve uma equipe de 30 pesquisadores/as da Universidade, além de profissionais de diversas áreas. A curadoria é de Patrícia Kauark Leite.
Serviço:
Espaço TIM UFMG do Conhecimento (31) 3409-8350
Praça da Liberdade, s/n - Belo Horizonte - MG - CEP 30140-010
Data: De 01/01 até 31/12
Equipe do site
31.03.2013
O público pode conferir os trabalhos de fotógrafos premiados pelo concurso Retratos de Minas, realizado pelo Instituto Cultural Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).
As fotografias que serão expostas foram selecionadas pelos experientes Françoise Imbroise, Miguel Aun e Tibério França. Nas imagens, olhares sensíveis sobre o desenvolvimento de Minas Gerais nos últimos 50 anos.
Participam da exposição os fotógrafos Welerson Athaydes, Evandro Fiuza, Cleudes Onofre,Débora de Carvalho Rodrigues, Priscila Rezende,Gabriel Salgado Oliveira,José Rocha,Leonardo Pontes, Vitor Menezes Teodoro,Bruna Brandão,Nancy Mora,Geraldo Gomes,Lara Toledo e Tom Doehler.
A exposição estará aberta à visitação até 7 de abril, diariamente, de 10 às 18 horas, na Galeria de Arte do BDMG Cultural (Rua Bernardo Guimarãees 1600 - BH/MG). O acesso é gratuito.
Equipe do site
15.03.2013
A Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Museus e Artes Visuais – SUMAV e do Museu Mineiro, inaugura, no dia 14 de dezembro, a Exposição Metaflor-Metaflora, da artista plástica mineira Solange Pessoa. A mostra apresentará trabalhos inéditos da artista, como desenhos, esculturas e instalações relacionados à arquitetura, espaços e memórias do Museu Mineiro. Os trabalhos poderão ser vistos pelo público, de 15 de dezembro a 30 de abril de 2013, simultaneamente na Sala de Exposições Temporárias, na Sala Multiuso e no jardim do museu. A entrada é gratuita.
As obras que serão expostas na Sala de Exposições Temporárias são constituídas de desenhos e cerâmicas de dimensões variadas, adicionadas a materiais naturais como painas, capins, folhas, lãs, couros, dentre outros. Serão expostos ainda quatorze desenhos da série terras/tecido, de 2011-2012, relacionados à espacialidade da Sala Multiuso (térreo do prédio) e aproximadamente cinco esculturas de bronze no gramado do jardim, dialogando com todo o entorno do edifício.
A integração das obras com o Museu Mineiro se dá pelas relações conceituais, antropológicas, simbólicas, arquitetônicas e afetivas do espaço como um sentido, fazendo dessas relações uma situação estética.
Sobre a artista
Solange Pessoa nasceu em Ferros (MG). É formada pela Escola Guignard da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg), onde leciona desde 1993. Foi premiada no 20º e no 22º Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte. Ganhou bolsa da Fundação Kresner Pollock, 1996-1997. Realizou diversas exposições individuais e participou de mostras coletivas no Brasil e no exterior.
Museu Mineiro
Parte do Circuito Cultural Praça da Liberdade, o Museu Mineiro fica na Avenida João Pinheiro, 342 – Funcionários. O espaço funciona às terças, quartas e sextas-feiras, de 10h às 19h, às quintas-feiras, de 12h às 21h, e aos sábados, domingos e feriados, de 12h às 19h. O acesso é gratuito.
Equipe do site
15.12.2012
Entre infinitos ventos e intermináveis correntezas
Galeria de arte do Pic Cidade recebe a exposição Entre Infinitos Ventos e Intermináveis Correntezas: 20 anos de carreira do artista plástico italiano Guido Boletti
Após exposição de comemoração de seus vinte anos de carreira na Itália, país natal do artista, Belo Horizonte acolhe essa maravilhosa e harmoniosa exposição. Guido Boletti não é só um artista, mas também um poeta. “Seus quadros não são para serem vistos apressadamente. É necessário diminuir o passo, passear com calma e despreocupação por entre as alamedas de suas telas.” relata a curadora da galeria Guiomar Lobato.
A exposição nasce como uma retrospectiva deste trabalho que representa coerentemente todo o percurso artístico e de vida cumprido até agora por este brilhante artista, que vive entre a Itália e o Brasil, há alguns anos. É uma fusão sedutora e mágica, com decomposição de imagens, uma rica escolha de cores e presença quase que constante de instrumentos musicais. O mundo de Guido Boletti é arte, música e é poesia, um mundo quase impalpável, sonhadoramente arrebatador, que nos envolve com os olhos, ouvidos e coração, capaz de evocar simultaneamente um verdadeiro turbilhão sensorial.
E para provar que sua arte é vida e a vida é uma arte, haverá na galeria durante a exposição, uma programação com visitas guiadas pelo próprio artista e performances de outros artistas convidados com muita música, psicologia e poesia. Além da extensão da exposição com 15 obras na loja da Giroflex Forma.
Serviço: Exposição Entre Infinitos Ventos e Intermináveis Correntezas: 20 anos de carreira do artista plástico italiano Guido Boletti (www.guidoboletti.net)
Período da Exposição: de 09 de agosto a 20 de Setembro de 2012 – de segunda a sábado, das 07:00 às 20:00 hs, na galeria do Pic Cidade (Rua Cláudio Manuel, 1.185 – Funcionários)
Extensão da exposição e atividades: loja Giroflex Forma (Av. do Contorno, 6.241 – São Pedro)
Equipe do Site
01.09.2012
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