O ponto vira linha, que vira plano e que vira geometria. É sobre a arte abstrata geométrica na América Latina a exposição ‘Construções Sensíveis’ que chega ao Centro Cultural Banco do Brasil. O conjunto, de mais de 120 obras, foi montado a partir da coleção Ella Fontanals-Cisneros pelos curadores Rodolfo de Athayde e Ania Rodríguez. A entrada é gratuita e a mostra fica em cartaz até o dia 7 de janeiro.
Os trabalhos, de 59 autores, de sete países da América Latina, trazem uma variedade de suportes: pinturas, desenhos, esculturas, objetos, instalações, fotografias e vídeos. De certa forma, todas dialogam e deixam evidente o uso de luzes, linhas e geometria. Uma exposição pensada exclusivamente para o Brasil e feita para abrir a mente das pessoas sobre a arte abstrata. Ficou curioso? Confira cinco motivos porque você deve ir a exposição.
Oportunidade para ver um acervo diverso da arte abstrata Latino-americana
Essa é uma rara oportunidade de conhecer, num único evento, tantos e tão instigantes autores e obras de países da América Latina. As obras em exposição são da coleção Ella Fontanals-Cisneros que reuniu mais de 2,6 mil obras, produzidas entre 1920 e 1982 do mundo inteiro. Entretanto, boa parte do acervo é voltada para a arte do nosso continente. Dessa forma, os curadores selecionaram as principais obras seguindo os critérios de espaço, orçamento e tendência.
“Nosso acervo é o maior de obras latino-americanas. É uma oportunidade para se ver o que foi e está sendo produzido por aqui, ver artistas brasileiros e alguns não tão conhecidos. A exposição oferece ao público inda a oportunidade de apreciar o diálogo entre os artistas e grupos”, explica a produtora executiva, Jennifer McLaughlin.
Obras que expressam a beleza do dia-a-dia
O interessante das obras é que elas nos faz ver a beleza de coisas cotidianas. Na sala de fotografias, por exemplo, são fotos que mostram imagens comuns, mas com um outro olhar e significado. Na sala de quadros e instalações podemos reconhecer a beleza do espaço e até mesmo da estrutura do museu. É interessante como as obras dialogam com a arquitetura. Destaque ainda para o conjunto da fusão de luz, cores e formas das obras.
Variedade de suportes
A primeira coisa que se observa em “Construções Sensíveis” é a variedade de suportes das artes. Há quadros de pintura, montagens, desenhos, esculturas, objetos, instalações, fotografias e vídeos. Ou seja, uma mostra que explora as diferentes faces da arte abstrata. São mais de 120 obras para todos os gostos. Elas estão divididas de forma clara e cada uma tem seu espaço. Há uma sala com apenas fotografias, outra com as obras cinéticas e por aí vai. Vale lembrar que é arte abstrata e a percepção depende da bagagem cultural de cada um. Uma dica é ir com a mente aberta e viajar.
Obras diferenciadas e curiosas
Em “Construções Sensíveis” as obras são diferentes e encantam pela beleza estética e até proporcionais. É o caso da obra “Hilos”, do Cubano Gustavo Pérez Monzón. Uma arte que ocupa uma sala inteira com elásticos e pedras que formam uma espécie de telha de aranha. O tamanho e a beleza impressionam. “Vilos”, do mesmo artista, também chama atenção.
“As duas são obras de material sensível. Demorei sete dias para montá-las. A estrutura é muito grande e essa foi a maior dificuldade. O interessante delas que são obras que podem ir a qualquer lugar e se adaptam ao espaço”, conta Gustavo. Ele foi o único artista que veio para exposição montar sua obra. Além das obras de arte de Gustavo, chamam atenção do visitante a sala com fotografias e a com obras cinéticas que se movem de acordo com a posição do visitante.
Diversidade de artistas que dialogam
As obras são de diferentes anos, lugares e, principalmente, de artistas diversos. Elas demonstram a produção de cada país de origem e revelam ainda pesquisas e estudos. Assinam as obras artistas da argentina, do Brasil, da Colômbia, de Cuba, do México, Uruguai e Venezuela. Destaque para os artistas brasileiros Lygia Clark, Hélio Oiticica, Mira Schendel, Geraldo de Barros e Thomas Farkaz.
“O interessante da exposição é ver como em vários países da América Latina, ao mesmo tempo, artistas que não tinham diálogo e hoje quando juntamos as obras é possível ver que tem uma ligação e um diálogo”, pontua Jennifer. Ou seja, oportunidade para ver a versatilidade e diversidade das obras.
IN: Culturadoria
Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte
Praça da Liberdade, 450 – FuncionáriosCEP: 30140-010 | Belo Horizonte - MG - (31) 3431-9400Funcionamento: de quarta a segunda das 9h às 21 horas
A PQNA Galeria Pedro Moraleida do Palácio das Artes recebe, de 12 de setembro a 11 de novembro, a exposição Arte Popular Brasileira.
A partir de um recorte da produção popular brasileira atual, a mostra reúne 27 obras em madeira e cerâmica que abrangem o que há de mais expressivo e original nesse segmento. A exposição é composta de trabalhos dos artistas mineiros Ananias Elias, Artur Pereira, Geraldo Teles de Oliveira (GTO), José Ricardo Resende, José Valentim Rosa, Placidina Fernandes do Nascimento e Ulisses Pereira Chaves. Somam ao conjunto obras de João Cosmo Félix, do Ceará, Antônio Alves dos Santos, de Alagoas, Cícero Alves dos Santos, de Sergipe, Francisco Moraes da Silva, do Rio de Janeiro, e Lafaete Rocha Ribas, do Paraná.
Pertencendo em sua totalidade a coleções particulares mineiras, as obras da exposição Arte Popular Brasileira representam o modo de vida de um povo, reflexo de tradições, costumes e crenças. De acordo com o diretor do Centro de Arte Popular CEMIG e curador da mostra, Tadeu Bandeira, o objetivo da exposição é apresentar ao público obras de artistas brasileiros praticamente desconhecidos.
A disposição das obras foi organizada para que as peças possam ser vistas de vários ângulos – já que a sua maioria é esculpida na frente e no verso. A ideia foi não aglomerar ou trazer obras em grande número, para que o público absorva melhor o conjunto exposto. A mostra possui esculturas e algumas cerâmicas do Vale do Jequitinhonha, uma moringa (recipiente para água) de cunho utilitário e seis outras chamadas de ‘cabeças de milagres’ – representações segmentadas da cabeça isolada do corpo. De acordo com o curador da exposição, todas as obras possuem adornos, exigindo uma boa circulação do público para que sejam apreciadas.
Data da exposição: 12 de Setembro de 2018 a 11 de novembro de 2018.
Endereço
PQNA Galeria Pedro Moraleida | Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537, centro. BH)
Preço: Entrada Gratuita
HORÁRIO: De Terça-feira à Sábado de 09:30hs às 21:00hs - Domingo de 16:00hs às 21:00hs
Encontramos na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard no Palácio das Artes, até dia 7 de outubro, a exposição Entre Acervos, como parte da programação do ARTEMINAS. A exposição reúne acervos públicos do estado de Goiás e Minas Gerais.
A Exposição
A mostra reúne trabalhos de trinta artistas de vários estados do Brasil oriundos de um recorte curatorial de obras pertencentes ao Museu de Arte Contemporânea de Goiás - MAC e Museu de Arte de Goiânia - MAG, ambos sediados em Goiânia; Museu de Artes Plásticas de Anápolis - MAPA, sediado em Anápolis, e o Museu de Arte Contemporânea de Jataí, sediado em Jataí.
Para esta edição apresentada em Belo Horizonte, somam ao conjunto de obras das coleções públicas do Estado de Goiás, trabalhos dos artistas mineiros Assis Horta, Daniel Moreira, Domingos Mazzilli, Miguel Gontijo, Pedro Moraleida e Roberto Vieira.. A partir desta mostra, que tem curadoria do artista visual, gestor e consultor Paulo Henrique Silva, uma obra de cada artista mineiro passa a integrar o Acervo de Artes Visuais do Palácio das Artes. A proposta visa o diálogo entre obras já pertencentes a instituições públicas e as que serão incorporadas.
Data de início |
25 de Julho de 2018 |
Data de término |
07 de Outubro de 2018 |
Endereço |
Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard - Palácio das Artes. |
Preço |
Entrada Gratuita |
Mais informações |
EVENTO Exposição – Entre Acervos HORÁRIO Abertura: 24/07 – terça feira | período expositivo: 25/07 a 07/10 De terça a sábado, das 9h30 às 21h. Domingo, de 16h às 21h. INFORMAÇÕES PARA O PÚBLICO (31) 3236-7400 |
Obras de importantes coleções italianas, que datam dos séculos XV a XVIII, traduzem as fases mais relevantes da representação de São Francisco. A mostra inclui um passeio virtual à Basílica Superior de Assis, na Itália
Séculos se passaram e as artes renascentista e barroca continuam encantando a humanidade. Obras de mestres como Tiziano Vecellio, Perugino, Orazio Gentileschi, Guido Reni, Guercino e os Carracci fazem, hoje, parte de importantes coleções italianas e chegam pela primeira vez ao Brasil. Este incomparável acervo poderá ser apreciado na Casa Fiat de Cultura, a partir do dia 8 de agosto, na exposição “São Francisco na Arte de Mestres Italianos”, que reúne 20 obrasrealizadas entre os séculos XV e XVIII. Com curadoria do especialista em História da Arte, Giovanni Morello – que idealizou e curou diversas exposições de arte antiga na Itália, no Vaticano e outros países e integra a comissão permanente de tutela dos monumentos históricos e artísticos da Santa Sé – e do professor Stefano Papetti, diretor da Pinacoteca Civica Di Ascoli, a mostra apresenta as fases mais relevantes da representação de São Francisco por meio de obras que se integraram à cultura local de toda uma época e que ainda encontram espaço na cultura ocidental por seus valores artístico, histórico e simbólico.
Entre as obras, o público conhecerá os quadros “San Francesco riceve le stimmate” (1570), de Tiziano Vecellio, “San Francesco sorretto da un Angelo” (primeira metade do séc. XVII), de Orazio Gentileschi, e “San Francesco confortato da un angelo musicante” (1607-1608), de Guido Reni, que também pintou a Bandeira de Procissão “Francesco riceve le stimmate (frente); San Francesco predica ai confratelli (verso)” (séc. XVII), “San Francesco d’Assisisi e quattro disciplinati” (1499), de Perugino, e “San Francesco riceve le stimmate” (1633), de Guercino. A exposição traz, ao todo, acervos de 15 museus de 7 cidades italianas: Galleria Corsini, Palazzo Barberini, Musei Capitolini, Museo di Roma, Museo Francescano dell’Istituto Storico dei Cappuccini (Roma); Pinacoteca Civica, Sacrestia della chiesa di San Francesco, Convento Cappuccini (Ascoli Piceno); Museo Nazionale d’Abruzzo (L’Aquila), Galleria Nazionale dell’Umbria (Perugia); Istituto Campana per l’Istruzione permanente (Osimo); Museo Civico (Rieti), Pinacoteca Nazionale (Bolonha) e Duomo di Novara (Novara). A mostra conta, ainda, com uma importante obra de Ludovico Cardi (conhecido como Cigoli), “St. Francis Contemplating a Skull”, propriedade do colecionador e ator ítalo-americano Federico Castelluccio. O quadro virá de Nova York para integrar a exposição de Belo Horizonte.
Proporcionando uma experiência imersiva e única, a mostra também inclui uma sala de Realidade Virtual que vai transportar o visitante da Casa Fiat de Cultura para a Basílica Superior de Assis(1228), na Itália, com o uso de óculos de tecnologia 3D. Será possível caminhar por uma das mais importantes e belas basílicas do país e conhecer obras-primas do pintor italiano Giotto (1267-1337), artista símbolo dos períodos medieval e pré-renascentista. Tradição, arte e tecnologia se encontram nesta exposição, que ficará aberta à visitação até 21 de outubro.
Serviço
Exposição “São Francisco na Arte de Mestres Italianos”
Dia: 8 de agosto a 21 de outubro
Horário: terça a sexta, das 10h às 21h | sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h
Endereço: Casa Fiat de Cultura (Praça da Liberdade, 10 – Funcionários)
Entrada gratuita
Os trabalhos de Felipe Góes são realizados a partir de uma intenção inicial de imagem, mas que se dissolve ao longo do processo de pintura: áreas alagadas podem tornar-se florestas, e planícies transformam-se em manchas indefinidas de cor, por exemplo. O processo de criação do artista e suas proposições conceituais justapõem figuração e abstração, clareza de significado e ambiguidade. Os trabalhos buscam desconstruir os processos tradicionais da pintura de paisagem ao recusar práticas como a utilização de fotografias de referência, a observação de lugares existentes e a aplicação de títulos que direcionem a interpretação das imagens. Existe uma recusa à nomeação de índices e indicadores de significado, e nesse sentido, os trabalhos interrogam tanto a tradição formalista de uma arte autônoma quanto os maneirismos herdados da arte conceitual. Procura-se ativar outras maneiras do público se relacionar com as imagens, traçando relações entre as pinturas e seu próprio repertório de lembranças e experiências.
De 26/07/18 a 25/08/18 na Galeria Murilo Castro
Rua Benvinda de Carvalho, 60
Santo Antônio, Belo Horizonte - MG
CEP: 30330-180 - Tel.: (31) 3287-0110
Paulistano, filho de pai português e mãe húngara, Edgar Rocha aportou ao Maranhão em 1971 como assistente de um filme. Três anos depois, mudou-se definitivamente para a terra que nunca mais deixou.
Em sua longa trajetória maranhense, Edgar registrou como ninguém o patrimônio cultural, retratou mestres em seus ofícios, sobretudo os navegadores e os carpinteiros navais, recuperou imagens históricas, dialogou com as paisagens e imensidões deste norte brasileiro.
Seu trabalho mostra duas características muito marcantes: a luz âmbar, morna, que nos aproxima da imagem capturada. E um fascínio pelos saberes, pelas tradições e pelo jeito de ser dos negros do Maranhão, o que registra de maneira intimista e verdadeiramente amorosa (trechos do texto da curadora Paula Porta). A mostra “Afetos” fica disponível para apreciação do público com fotos que registram o patrimônio cultural, os mestres em seus ofícios, e sobretudo os navegadores e carpinteiros navais da terra que o acolheu. No trabalho, o artista recupera imagens históricas e dialoga com as paisagens e imensidões deste norte brasileiro. A exposição tem curadoria de Paula Porta, que é também diretora do Centro Cultural vale Maranhão. “Afetos” fica em cartaz até 29 de julho, com entrada gratuita.
A exposição Afetos, exibida no Centro Cultural Vale Maranhão entre dezembro de 2017 e fevereiro de 2018, chega ao Memorial Vale, em Belo Horizonte, como parte do Programa de Itinerância Cultural, uma iniciativa da Fundação Vale com o patrocínio da Vale. O programa, que tem amplitude nacional, por meio de uma ação integrada prevê a troca de conteúdo artístico e cultural entre os quatro espaços culturais patrocinados pela Vale, localizados em quatro das cinco regiões brasileiras, além de ações de valorização da identidade cultural em municípios pelo interior do país.
Data: 9 de junho a 29 de julho
Horário: Conforme funcionamento do museu
Local: Memorial Minas Gerais Vale
ENTRADA GRATUITA.
MEMORIAL MINAS GERAIS VALE
Endereço: Praça da Liberdade, 640, esq. Gonçalves Dias
Horário de funcionamento: terças, quartas, sextas e sábados, das 10h às 17h30, com permanência até 18h. Quintas, das 10h às 21h30, com permanência até 22h. Domingos, das 10h às 15h30, com permanência até 16h.
Mostra “Tempo” da artista plástica Betânia Silveira
Betânia construiu sua trajetória profissional e acadêmica direcionada às artes, com ênfase em cerâmica, escultura, instalação e multimídia. Explora materiais que recolhe da natureza: plantas mortas ou em processo de descarte, argila, ar e calor para liquefazer o minério e dar forma a sua obra.
As peças que irão compor o acervo da exposição são resultado de uma pesquisa plástica densa, profunda e particular, que vem sendo desenvolvida pela artista há mais de uma década. Betânia apropria-se de tramas vegetais encontradas prontas e raízes que geram outras urdiduras, resultando em objetos de cerâmica cujos entrelaçados realizam percursos orgânicos e caóticos, desenhos tridimensionais que constroem volumes, pontes de ar em caminhos de pedra, como a própria artista define o seu trabalho.
Sobre o título da exposição, Betânia explica que “O tempo é para este projeto o elemento constante que age sobre todas as formas. É o tempo da minha existência que propicia deleites e dor, o tempo da matéria viva que morre e é recolhida, é o tempo de preparação do barro e da forma, tempo de modelagem, tempo de secagem, o tempo da argila que se transforma fisico-quimicamente e o do fogo que lentamente ganha potência e, na mesma intensidade, consome materiais e realiza outras materialidades”.
Maria Betânia Silveira - É artista plástica e professora de cerâmica desde 1988.
Mostra “Tempo” da artista plástica Betânia Silveira
Local: Galeria de Exposições Temporárias I
Museu Mineiro, Av. João Pinheiro, n. 342 – Belo Horizonte – Minas Gerais
Período exposição: 17 de maio a 8 de julho de 2018
Horário de Visitação: Terça, Quarta e Sexta – de 10h às 19h | Quinta – de 12h às 21h| Sábado, domingo e feriado – de 12h às 19h
POR TRÁS DO TAPUME: MARIÂNGELA HADDAD NA PICCOLA GALLERIA DA CASA FIAT DE CULTURA
Em série de fotografias, a artista visual e arquiteta revela as memórias guardadas em antigos imóveis de Belo Horizonte que se encontram em meio à transformação da paisagem urbana
No bairro Sion, em Belo Horizonte, o comércio coberto por tapumes é descoberto pela lente da artista visual e arquiteta, Mariângela Haddad, em uma série de 11 fotografias e duas montagens fotográficas que compõem a exposição Por trás do tapume, a ser inaugurada na Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura no dia 8 de maio. A pesquisa da artista ultrapassa a função elementar da fotografia, que seria a fotografia de registro, para encontrar uma fotografia expressiva; revela a vida que pulsa nos espaços fadados à transformação arquitetônica. Assumindo o papel do flâneur, Mariângela vaga pelas ruas da cidade com o objetivo de experimentá-la, atenta às suas nuances, um exercício de deriva que se firma na descoberta e documentação fotográfica de espaços sujeitos às mudanças do crescimento urbano. O ensaio é, assim, resultado da coleta de memórias que permeiam esses espaços, do cotidiano das pessoas que ali vivem e trabalham, com a consciência de que novas histórias serão construídas. A mostra fica em cartaz até 24 de junho e tem entrada gratuita.
Nas obras existe uma rica textura visual, provocada pelas marcas espontâneas deixadas durante um longo período de tempo nos ambientes fotografados. É possível verificar diversos recados e anotações nas paredes ou em papeis fixados em todo tipo de suporte; recortes de jornais; calendários; manifestações de religiosidade ou fanatismo esportivo; acúmulo de material de trabalho, linhas, tecidos, espumas; paredes descascadas e outros sinais de precariedade.
A partir deste trabalho, Mariângela Haddad reúne rastros de histórias que fatalmente se perderão com a chegada de novas tecnologias e a inevitável transformação da paisagem urbana num antigo bairro da cidade. “O imóvel da reformadora de sofás que fotografei, por exemplo, foi demolido em junho de 2016 e no terreno foi construída uma drogaria. Esses lugares por onde andei guardam em si uma rica memória, agora materializada e preservada pelos meus registros”, afirma a artista.
SERVIÇO
Exposição “Por trás do tapume” – Mariângela Haddad na Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura 8 de maio a 24 de junho de 2018
Terça a sexta, das 10h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h
Entrada gratuita
Casa Fiat de Cultura - Circuito Liberdade
Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG
Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 21h – Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h
Informações: (31) 3289-8900
O Conservatório UFMG retoma essa história, que marcou o país, com a abertura oficial da exposição Canção Amiga – Clube da Esquina. Em 2017, a mesma exposição ocorreu no Espaço do Conhecimento UFMG. A mostra convida os visitantes a um contexto de importantes transformações políticas, culturais e sociais, no qual uma nova musicalidade foi criada a partir da fusão de tendências, a princípio, irreconciliáveis: bossa nova, samba, jazz, rock, os sons da América Hispânica e as tradições do interior mineiro com fortes traços da cultura negra.
Canção Amiga é resultado das pesquisas do Centro de Referência da Música de Minas UFMG, um trabalho de pesquisa interdisciplinar que investiga as sonoridades produzidas e em circulação no estado. A exposição ocupa o segundo andar do Conservatório, e é a primeira a desenvolver uma trilha sonora específica. Professores e alunos da Escola de Música da UFMG, coordenados pelo professor Mauro Rodrigues, desenvolveram arranjos que serão ouvidos ao longo da exposição. As gravações contaram com a participação de Toninho Horta, Tavinho Moura, Túlio Mourão e Titane.
O que é o Clube da Esquina?
Não há um consenso entre pesquisadores sobre o que é, exatamente, o Clube da Esquina. Para uns, são os dois LPs, produzidos em 1972 e 1978 e conduzidos por Milton Nascimento, com a participação de diversos músicos e compositores mineiros. Para outros, trata-se de um movimento mais sistemático, que tem início em Minas Gerais, mas se espalha pelo Brasil e pelo mundo. As principais características do Clube são os temas das letras das músicas, como amizade, utopia de um mundo melhor, natureza e os espaços rural e urbano, além da singularidade das melodias, das harmonias e dos arranjos. A multiplicidade sonora e a diversidade cultural marcam grande parte do desenvolvimento artístico e a originalidade da trajetória do Clube da Esquina.
Informações Adicionais:
Horário de visitação a exposição: 2ª a 6ª, das 08h às 18h
Data: de 16.04.2018 até 29.06.2018
Local: Conservatório UFMG - Av. Afonso Pena, 1534 - Tel:(31) 3409-8300
Telefone: 31 3409-8300
Entrada Franca
A exposição é constituída de esculturas em ferro e segundo o curador da mostra, professor Rodrigo Vivas, “a obra de Leandro Gabriel nos remete a algo estranho, mas que de alguma forma é traduzido como um pertencimento ou uma familiaridade inexplicável”. Ele “alcançou um ‘estilo individual’: é impossível confundir uma obra produzida pelo artista”. As obras “são vistas como objetos diferentes, situados no limite do estranhamento”.
Leandro Gabriel nasceu em Belo Horizonte em 1970. É formado em Educação Artística pela Escola Guignard e pós-graduado em Arte pelo Centro de Pesquisa de Minas Gerais. Iniciou sua carreira esculpindo em argila, depois em madeira e, atualmente, em ferro. Em 2004 foi premiado no Salão Nacional de Arte de Paraty (RJ).
Suas obras fazem parte do acervo do Museu Nacional de Arte Contemporânea de Brasília. O artista possui também peças em exibição permanente no Parque Estadual do Rola Moça, em Belo Horizonte.
Há 28 anos o artista plástico Leandro Gabriel vem desenvolvendo seu trabalho de transformação da sucata de ferro em arte. O artista, mineiro de Belo Horizonte, tem uma produção artística que pode ser definida como objetos centrados na linguagem escultórica inseridos na contemporaneidade.
Frutos da transformação de sucatas de metal, os objetos unem a solidez do ferro e a fortaleza da ferrugem com a sensibilidade do olhar e a fragilidade das mãos do artista, que lhes dá outro destino: o de permanecerem vivos ao interromper o ciclo de aproveitamento destas matérias-primas pelas siderúrgicas que as tornam, novamente, sucatas.
Na visão do artista, fazer arte é descarregar vida por meio do ressuscitamento de materiais, anteriormente desprezados pelo desenvolvimento tecnológico. Assim, ao reelaborar textura pela exploração de resíduos industriais, o artista reinventa o aparentemente comum elevando-o a categoria de arte com o agrupamento de materiais insólitos.
Esse trabalho de transformação revela a importância da arte na vida das pessoas e como o cotidiano pode favorecer o processo sócio-cultural contribuindo para a conscientização do papel social do cidadão e da sociedade urbana.
Os objetos do artista propõem um diálogo entre estes, o observador e suas histórias, ou seja, um diálogo entre os elementos de engrenagem do progresso urbano. Esta busca da memória urbana desperta a atenção e reflexão do observador propiciando a elaboração de novos valores e pensamento crítico a respeito do desenvolvimento da sociedade.
Abertura: 15 de março de 2018 - Término: 29 de abril
Local: Centro Cultural UFMG - Av. Santos Dumont 174,
Telefone: 31 3409-8290
Visitação: 3ª a 6ª, das 10h às 21h; Sábados e domingos das 10h às 18h
Exposição “Refúgio Poético” | Wendell Leal na Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura
Local: Casa Fiat de Cultura
Onde encontramos refúgio nas grandes cidades? Esta é uma reflexão que o artista plástico mineiro Wendell Leal traz para a Casa Fiat de Cultura com a exposição Refúgio Poético. Um dos projetos escolhidos no 2º Programa de Seleção da Piccola Galleria, a mostra conta com 12 aquarelas e uma tela pintada à tinta acrílica inspiradas no simbólico Parque Municipal Américo Renné Giannetti, fundado em 1897, no hipercentro de Belo Horizonte. Com curadoria de Janaína Cunha, a exposição questiona a agitada vida urbana e elege a natureza como refúgio.
Informações Adicionais:
30 de janeiro a 18 de março de 2018
Terça a sexta, das 10h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h
http://www.casafiatdecultura.com.br/
Telefone: 31 3289-8900
Email:
Entrada Franca
De 20 de dezembro a 4 de março a artista mineira Ana Horta tem sua obra revista na exposição póstuma Descascando o Branco na Galeria Genesco Murta, no Palácio das Artes.
A exposição, que é fruto de uma parceria entre a Fundação Clóvis Salgado, a família de Ana Horta e a AM Galeria, reúne 30 trabalhos da artista produzidos durante a década de 1980.
Para a gerente de Artes Visuais da Fundação Clóvis Salgado, Uiara Azevedo, uma das principais características da pintura de Ana Horta é seu traço expressivo, comum entre diversos artistas da década de 1980.
“O trabalho de Ana tem relação com o gesto, marcando na tela um percurso súbito e imediato. A intensidade e a profusão das cores são características acentuadas de sua pintura. Ela foi uma das artistas mais representativas da sua geração, a importante Geração 80, que tinha jovens artistas brasileiros resgatando a volta da pintura após a repressão artística durante o período militar”, conta Uiara Azevedo. Ainda segundo a gerente, a complexidade visual das obras de Ana Horta pode ser percebida na utilização de cores e formas geométricas.
A própria artista costumava dizer que “a cor é o branco descascado”. A partir dessa ideia, então, surgem todas as profusões e misturas de cores retratadas nas obras. Já as características gráficas simétricas de linguagem urbana são fruto das pinturas em muros e murais de rua – seu trabalho mistura paisagens, arquiteturas e personagens do cotidiano.
Apesar de realizar diversas exposições individuais na década de 1980 e ter seus trabalhos expostos em mostras póstumas e coletivas, há dez anos o trabalho de Ana Horta não é exposto individualmente. Um dos principais cuidados na produção da mostra foi a busca por um panorama que retratasse bem a obra de Ana Horta.
A partir de conversas com a família da artista, foi decidido quais obras fariam parte da exposição. Ao todo, foram selecionadas 40 obras que representam um recorte cronológico da breve, porém produtiva, carreira de Ana Horta. Assim, a mostra Descascando o Branco revela sua importância ao apresentar o trabalho da artista a uma nova geração, formando um novo público.
Mineira de Bom Despacho, Ana Maria Horta de Almeida nasceu em 1957 e faleceu precocemente aos 30 anos, em Belo Horizonte, vítima de um acidente automobilístico. Atuando como pintora, desenhista e professora, ingressou na Escola de Belas Artes da UFMG em 1978 e especializa-se em gravuras, realizando projetos de design gráfico para capas de discos e livros. Dialogando com o que há de melhor entre seus contemporâneos, seja no Brasil ou no mundo, Ana Horta se tornou uma das grandes referências da pintura oitentista brasileira.
In: site fundação Clóvis Salgado.
Serviço:
Data de início |
20 de Dezembro de 2017 |
Data de término |
04 de Março de 2018 |
Endereço |
Galeria Genesco Murta | Palácio das Artes |
Preço |
Entrada Gratuita |
As mudanças que o Design vem sofrendo e provocando são o tema da exposição O que as vandas não contam, que ocupa a PQNA Galeria do Palácio das Artes no período de 23 de novembro a 21 de janeiro.
Os milhares de postais que tomam as paredes da galeria traçam um panorama do percurso da Greco Design, uma das mais influentes empresas de design brasileira. O painel registra os projetos da Greco nas áreas de identidade visual, sinalização e editoriais, além de contar um pouco da intimidade da equipe de designers. O diferencial da exposição é que a mostra é interativa e os visitantes poderão retirar os post cards da parede e levá-los para casa.
Inspirado pelas flores
O título foi inspirado na espécie de orquídea Vanda coerulea, que ocupa o jardim de entrada da agência Greco. Segundo Gustavo Greco, proprietário e diretor de criação da Greco Design, as flores são “espectadoras silenciosas e observam passivamente tudo o que acontece: as conversas com os clientes, como as ideias são geradas e a maneira peculiar dos relacionarmos em equipe: fraterna, intensa e compartilhada”.
Reconhecimento internacional
Recordista de prêmios nacionais e internacionais, a Greco Design já recebeu os prêmios Design Lions no Festival de Cannes, D&AD, Grand Prix no Red Dot Design Award, iF Communication Award, London International Awards e Prêmio e Menção na Bienal Iberoamericana de Diseño.
Em 2017, a agência foi destaque na Bienal Brasileira de Design, em Brasília, e considerada pela revista americana How como uma das sete empresas de design mais relevantes do Brasil. Em Belo Horizonte, a Greco é responsável pela criação de projetos para importantes ícones da cidade, como a Fundação Clóvis Salgado, Circuito Cultural Praça da Liberdade, Conjunto Moderno da Pampulha e Cine Theatro Brasil Vallourec.
Data: 23 de novembro a 21 de janeiro de 2018.
PQNA Galeria | Palácio das Artes - entrada gratuita
HORÁRIO
De terça a sábado, das 9h30 às 21h e domingo de 16h às 21h
CLASSIFICAÇÃO LIVRE
INFORMAÇÕES PARA O PÚBLICO
(31) 3236-7400
FUGA – ANA AMÉLIA DINIZ CAMARGOS NA CASA FIAT DE CULTURA
Exposição da artista mineira de 88 anos aborda inquietações sobre degradação da natureza e fluxos migratórios da sociedade moderna
De 10 de outubro a 26 de novembro de 2017, a Casa Fiat de Cultura apresenta a exposição inédita: Fuga, da artista plástica Ana Amélia Diniz Camargos, com curadoria de Marconi Drummond e Fabíola Moulin. Com licença poética, a artista mineira expressa sua conexão com a natureza e o incômodo diante da degradação da natureza. Expressa também suas preocupações com os atuais fluxos migratórios, induzidos pelos conflitos sociais. “Esta exposição chega providencialmente em um momento em que nossa sociedade está sofrendo fortes opressões”, ressalta o curador Marconi Drummond. A mostra de arte contemporânea é dividida em três eixos e conta com 47 obras, entre desenhos, vídeo e uma instalação com cerca de 700 esculturas em cerâmica de pequenas dimensões. A entrada é gratuita.
Aos 88 anos, Ana Amélia continua incansavelmente seu fazer artístico. A exposição Fuga é uma realização do Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e da Casa Fiat de Cultura, com o patrocínio da Fiat Chrysler Automóveis (FCA), CNH Industrial Capital, Banco Fidis, Fiat Chrysler Finanças, New Holland Construction, Banco Safra e Verde Urbanismo. A mostra conta com apoio da Construtora Diniz Camargos, Imobiliária Singular e Aprimori Centro Estético, e apoio institucional do Circuito Liberdade, Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha), Governo de Minas e Governo Federal.
SERVIÇO:
10 de outubro a 26 de novembro de 2017
Terça a sexta, das 10h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h
Entrada gratuita
Casa Fiat de Cultura
Circuito Liberdade
Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG
Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 21h – Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h
Informações: (31) 3289-8900
Chico Amaral compartilha no térreo do CCBB BH suas anotações sobre a paisagem, o visto e o não visto. Objetos domésticos se transformam em situações escultóricas com jogos, vídeos, painéis eletrônicos, miniaturas e fotografias. Em sua maioria, são obras que só se realizam a partir da interatividade com o público.
Mostra interativa e gratuita transforma arte em jogo
O Centro Cultural Banco do Brasil de Belo Horizonte (CCBB-BH) recebe, do dia 13 setembro a 06 de novembro, uma exposição inédita que convida o espectador a jogar com a arte. Em Tropikos, Anotações sobre o Entorno e a Pessoa; o artista belo-horizontino Chico Amaral, com obra permanente no acervo do MAM-SP, retorna à cidade natal trazendo uma exposição em que o assunto central é o jogo.
Produzida pela Sapoti Projetos Culturais e com curadoria de Ana Avelar, a mostra transformará as galerias do térreo do CCBB-BH em uma sala de estar, misturando móveis, miniaturas, jogos, áudios e projeções. As obras são instalações montadas sobre mesas de jantar, mesas de centro, cadeiras e bancos. Para explorá-las, os participantes deverão se deslocar ao seu redor, sentar-se sobre elas, contorcer-se para ouvir áudios ou para observar detalhes mais escondidos.
Com isso, o artista, que faz sua primeira exposição individual depois de longa temporada no exterior, busca jogar com aquilo que se oculta na paisagem e dentro de cada um.
Já a obra Murmúrio coloca o público dentro de paisagens registradas pelo artista em suas viagens pelo mundo. Uma série de imagens é projetada sobre pequenos alto-falantes que emitem uma mensagem em um volume muito baixo, fazendo com que as pessoas se aproximem da projeção para ouvi-los. Seguindo o jogo, as pessoas se misturam com as obras.
Em O lugar das coisas, esse acolhimento é extremo: o público abraça uma mesa que sussurra uma canção, obra feita em colaboração com a cantora Patrícia Ahmaral, irmã do artista.
Jogando com a relação entre paisagem e identidade, o fio condutor da exposição é o conceito da palavra grega tropikos, que significa uma volta completa. Das nove obras expostas, sete foram produzidas a partir do reencontro do artista com o Brasil. O berço é a tradução mais dura desse momento, com fotos de sem-teto abrigados sobre barracas de vidro dispostas em uma singela mesinha de centro.
Centro Cultural Banco do Brasil
Horário: 9h às 21h
Entrada franca
Em cartaz no Shopping Cidade a exposição “O Fantástico Corpo Humano” que mostrará o funcionamento do nosso organismo, através de uma viagem completa pela anatomia humana. A visitação poderá acontecer de segunda a sábado, das 12h às 20h e aos domingos e feriados, das 12h às 19h. Os ingressos podem ser adquiridos no local ou pelo site https://www.sympla.com.br/artbhz .
Uma verdadeira galeria de exposição foi montada no estacionamento do centro de compras, com 700 m2 de área climatizada e iluminação especial, onde estarão expostos 12 corpos e 150 órgãos reais e perfeitos, que passaram por um complexo processo científico, chamado plastinação, que consiste em retirar toda a água e gordura do corpo e substituir por polímeros plásticos coloridos.
Esta mostra já passou por 40 países, como Alemanha, França, Portugal, Estados Unidos, Argentina e México; e atualmente viaja pelas principais capitais do Brasil. Já foi vista por mais de 20 milhões de pessoas.
No Shopping Cidade, as galerias serão divididas pelos sistemas do corpo e por cores: esquelético, muscular, nervoso, respiratório, digestivo, cardiovascular, circulatório e reprodutivo, além de mostrar a vida fetal e a medicina moderna. Ao longo da exposição, os visitantes descobrem detalhes do funcionamento dos órgãos. Monitores da área de saúde acompanharão as visitas, usando a linguagem adequada para cada grau de escolaridade.
A exposição é um mergulho tridimensional para dentro desses sistemas. Os corpos não estão protegidos por nada. Os visitantes poderão observar todos os detalhes sem nenhuma vitrine, somente os órgãos estão dispostos em vitrine em razão da delicadeza e tamanho das peças. Vale lembrar que todas as peças são de corpos de verdade. Apenas os olhos são de acrílico.
Serviço:
Exposição “O Fantástico Corpo Humano”
Local: Shopping Cidade – Piso G5 (Estacionamento)
Período: A partir de 26 de agosto – curta temporada!
Classificação: Livre
Informações: www.fantasticocorpohumano.com.br e (31) 3463-1300
De segunda a sábado, das 12h às 20h - Domingos e feriados, das 11h às 19h
Sobre a mostra
Série de trabalhos onde o artista Erwin Wurm discute o corpo humano não apenas a partir do físico, mas também de suas camadas psicológicas e espirituais. Suas obras utilizam um deslocamento de elementos do cotidiano para o campo da arte, reconfigurando objetos familiares como casas, carros, roupas e alimentos para um contexto inesperado, engraçado e ao mesmo tempo crítico em relação à sociedade contemporânea. Esses elementos inanimados ganham vida orgânica – uma residência obesa, um vaso sanitário magro, uma salsicha cheia de personalidade, um carro acima do peso.
Depois de bem-sucedidas passagens pelo Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília e São Paulo, e antes de aportar no Rio de Janeiro, é a vez de a unidade Belo Horizonte receber a mostra “O Corpo é a Casa”, do austríaco Erwin Wurm – a abertura acontece na próxima quarta (19), seguindo até o dia 18 de setembro. São cerca de 40 obras, por meio das quais o artista convida o público a interagir. E a refletir, principalmente, sobre a sociedade de consumo e os vícios do nosso cotidiano.
Horário: 9h às 21h
Entrada gratuita
Local: Centro Cultural Banco do Brasil - Pça da Liberdade, 450
(31) 3431-9400
A Casa Fiat de Cultura inicia as homenagens aos 120 anos de Belo Horizonte, a serem comemorados ao longo de 2017, com imagens da capital mineira repletas de beleza e imprevisibilidade. Na exposição multimídia Sylvio Coutinho mostra Belo Horizonte em 27 fotografias, 65 gravuras do multiartista, além de vídeos e réplicas em 3D de monumentos históricos de Belo Horizonte. A mostra também marcará o lançamento do livro de Sylvio, BH 120.
A exposição sugere que uma cidade é feita de muitas outras cidades. Dentro dela, há diversos mapas mentais, esquinas marcadas pelo valor afetivo, trajetos escolhidos por motivos subjetivos e enquadramentos feitos com os olhos de quem enxerga beleza no cotidiano. Luxo, pobreza, pessoas, carros, bicicletas, praças, prédios centenários, arranha-céus contemporâneos, árvores e sujeira: tudo isso é uma cidade. Tudo isso é Belo Horizonte.
Informações Adicionais:
3ª a 6ª das 10h às 21h, sáb., dom. e feriados das 10h às 18h.
Telefone: 31 3289-8900
Entrada Franca
A Galeria de Arte do Centro Cultural Minas Tênis Clube recebe, entre 11 de abril e 11 de junho, a exposição “Guignard e a paisagem mineira – o antes e o depois” que conta com cerca de 20 obras do artista e mais outras tantas de outros nomes da arte que retrataram Minas antes de Guignard, e depois, muitos sob a influência deste mestre.
Com curadoria de Priscila Freire, produção da Objeto Design e Centro Cultural Minas Tênis Clube, a exposição tem como objetivo apresentar a obra e a genialidade de Guignard, a partir da sua produção na paisagem e traçar um paralelo no tempo mostrando as mudanças ocorridas na representação e interpretação da paisagem mineira antes e depois de Guignard.
A exposição, “Guignard e a paisagem mineira – o antes e o depois”, foi viabilizada por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura com os patrocinadores Automax, Silvio Ximenes e Banco Olé e tem o apoio da Rede Globo Minas. A exposição também é viabilizada pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, por meio dos apoios da Faculdade Estácio, MaterDei Rede de Saúde, Ayres, Líder Aviação, Data Engenharia, Banzai, Banco Bonsucesso e Grupo ForteBanco. Realização do Minas Tênis Clube e Objeto Design.
Serviço:
Guignard e a paisagem mineira – o antes e o depois
Data(s) e horário(s): 11/04 (ter) às 10h00min a 11/06 (dom) às 20h00min
Local: Galeria de Arte
Ingressos: Entrada Franca
Classificação: livre
Entre os dias 31 de março e 13 de maio os amantes da fotografia conferem a exposição de Miguel Aun que ocupa a CâmeraSete - Casa da Fotografia de Minas Gerais.
Com curadoria de Guilherme Horta, a mostra reúne 67 obras que expressam a singularidade do olhar artístico do fotógrafo, imprimindo em seu trabalho uma identidade muito própria. Reconhecido como um dos mais importantes fotógrafos de Minas Gerais, Aun é apaixonado pela simplicidade do cotidiano do interior, característica evidenciada em seu trabalho.
Filho de Elias Aun, dono do antigo Foto Elias, estúdio de Belo Horizonte que fazia fotos de todos os tipos, com destaque para a produção de 3x4, desde muito jovem, Miguel Aun teve contato com a fotografia. Mas, antes de adotar a profissão, cursou Engenharia Elétrica na UFMG e concluiu uma pós-graduação em Física.
Um importante viés da exposição é o resgate da história fotográfica de Belo Horizonte, por meio da história do próprio Miguel e de seu pai que, além de fotografo, foi também precursor na produção de equipamentos fotográficos. No mezanino da CâmeraSete, junto à reprodução do estúdio do fotógrafo, o público encontra fotos da família e diversos equipamentos e objetos que Miguel utilizou como máquinas, equipamentos para revelação e fotos reveladas em papéis Vintage.
Sete Recortes
O primeiro dos sete recortes é Portas e Janelas, um mosaico de imagens de janelas e portas vazias que recepcionam o público na CâmeraSete. O percurso segue com o recorteBitola Estreita, que reúne fotografias do trecho entre as cidades mineras de Tiradentes e Antônio Carlos, tiradas em 1978. O nome da série remete à distância entre os trilhos de trem, chamada de Bitola, que neste trecho é menor do que a distância padrão.
O público tem contato ainda com imagens da tradicional Feira de Pirapora, na série que traz registros de pessoas que comercializam queijos, verduras, frutas e animais. São retratados também diferentes Ofícios tradicionalmente mineiros, como alfaiataria e limpeza urbana, além de um recorte que revela Cenas Pinçadas do Cotidiano.
Na Série Boi No Muro, estão duas fotografias selecionadas, vencedoras do prêmio Masp Pirelli. O último recorte, Nas Janelas e nas Portas, inverte a lógica do primeiro, agora com imagens de indivíduos que integram e compõem as fotos.
Data de início |
31 de Março de 2017 |
Data de término |
13 de Maio de 2017 |
Endereço |
CâmeraSete - Casa da Fotografia de Minas Gerais Praça Sete |
EVENTO: Miguel Aun HORÁRIO: Terça a sábado das 9h30 às 21h ENTRADA GRATUITA CLASSIFICAÇÃO LIVRE INFORMAÇÕES PARA O PÚBLICO |
Prática que vem sendo resgatada por novas gerações, a arte do bordado há anos é reverenciada e bastante exercida no interior de Minas Gerais. A diversidade e riqueza dessa técnica artesanal, alinhavada nos diversos territórios de Minas Gerais, é o tema da mostra Bordado Reinventado, que irá exibir cerca de 100 bordados feitos com as mais variadas técnicas.
O acervo será exposto a partir do dia 16 de março, no Centro de Arte Popular – Cemig, equipamento cultural que integra o Circuito Liberdade. A exposição marca as comemorações do Governo de Minas Gerais pelo Dia do Artesão (19/3) e celebra o aniversário de cinco anos do museu. Palestras sobre o tema também integram a programação. A mostra fica em cartaz até 28 de abril. A entrada é gratuita.
Exposição
Promovida pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais (Seedif), em conjunto com a Secretaria de Estado de Cultura (SEC), a mostra apresenta a arte dos bordados, onde cortes de tecidos, linhas e agulhas se entrelaçam através de técnicas variadas como o ponto cruz, sombra, richelieu, crochê, matiz, ponto paris, ponto cheio, crivo e tantos outros.
A exposição é constituída de 100 bordados feitos com técnicas que vão do crivo ao richelieu, reunindo arte e tradição do período colonial. Nomes bastante tradicionais do bordado mostram seus trabalhos e estarão no dia da inauguração, entre elas a família Dumont (Pirapora), Dona Terezinha Gazzinelli (Teófilo Otoni), Maria de Lourdes Rosa (distrito de Glaura, em Ouro Preto), Dona Adelícia Amorim (Almenara), família Lanna (Barra Longa).
O Noroeste de Minas está representado pela Central Veredas, que agrega municípios como Bonfinópolis, Riachinho, Serra das Araras (distrito de Chapada Gaúcha) e Sagarana (distrito de Arinos). O resgate feito pelas gerações atuais, que continuam transformando fios em arte, também estará representado. Complementam a mostra trabalhos de mulheres oriundas de comunidades e núcleos artísticos, como o Centro de Art-Bordados de Esmeraldas, Associação Artesãs de Turmalina, Bordados da Barra no Município de Serro, Estrelas do Sertão de Cordisburgo, Associação Barralonguense de Bordadeiras e Artesãos de Lagoa Dourada, além do projeto Vila Mariquinhas em Belo Horizonte.
Entre as raridades apresentadas, destaque para peças íntimas da década de 1950 bordadas à mão, pertencentes à família Bias Fortes. Bordados baseados na obra de Guimarães Rosa, feitos pelas bordadeiras Estrelas do Sertão, da cidade de Cordisburgo, também servem de chamariz.
As artesãs já comemoram a iniciativa de expor os trabalhos no museu. Para Iris Ferreira Lana, 58, que integra a Associação Barralonguense de Bordadeiras e Artesãos, em Barra Longa, no Território Caparaó, a expectativa é de recomeço profissional e aumento nas vendas, já que o local onde ela morava foi destruído após a tragédia ambiental que atingiu a região. “Para mim, especialmente, é um momento importante de retomada do bordado e de captar novos clientes. Estou retomando o bordado que a lama levou”, desabafa.
Em Almenara, no Território Médio e Baixo Jequitinhonha, a funcionária pública, Maria Julia Rocha Porto, 58, se dedica a ajudar a mãe e artesã, Adelícia Amorim Rocha, 81, com os preparativos para a participação na exposição. “Minha mãe está sentindo valorizada e reconhecida. Ela, que já ensinou várias pessoas, está ansiosa para mostrar o bordado da nossa região”, orgulha-se.
As bordadeiras desses municípios retratam em seus trabalhos aspectos de uma realidade que se transforma permanentemente, documentando, através do imaginário de suas obras, as paisagens físicas e culturais, os tipos humanos e costumes sociais. Também narram, através de seus pontos minuciosamente desenhados, a maneira de viver de suas comunidades.
Centro de Arte Popular
Horários de Funcionamento: Às terças, quartas e sextas-feiras, de 10h às 19h. Às quintas-feiras de 12h às 21h. Aos sábados e domingos, de 12h às 19h.
Mais informações: (31) 3222 3231
Entrada Franca
Página 3 de 7